<< Voltar

Ref.: MmeCo04-013

Avaliação da capacidade anticorrosiva do óxido de grafeno

Apresentador: Ticiana de Oliveira Santiago

Autores (Instituição): Santiago, T.d.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Diniz, B.L.(Instituto Federal da Bahia); Santos, Y.T.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Araújo, A.B.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Farias, C.T.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Silva, I.C.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Cavalcanti, L.A.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia);

Resumo:
O processo corrosivo é um dos principais problemas enfrentados pela indústria ao longo dos anos, causando grandes impactos financeiros e materiais. Nessa perspectiva, estudos envolvendo inibidores de corrosão tem avançado na busca por novos materiais que possam auxiliar no combate desse processo que é espontâneo. O óxido de grafeno é um nanomaterial com ótimas propriedades mecânicas, térmicas e de barreira e que vem sendo estudado como aditivo para compósitos utilizados em revestimentos anticorrosivos. Considerando as características descritas anteriormente, o presente trabalho avaliou o potencial anticorrosivo do óxido de grafeno em aço carbono SAE 1020. O nanomaterial foi produzido a partir do grafite através do método de Hummer modificado e mantido em suspensão aquosa a partir de banho ultrassônico, foi caracterizado com análises em microscopia de varredura eletrônica (MEV) e espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), a concentração da suspensão também foi medida. Para a produção das amostras foram feitos três tipos de corpos de prova, os brancos, que passaram apenas por processos metalográficos, os com revestimentos de tinta anticorrosivas encontradas no mercado e os corpos de prova com revestimento de óxido de grafeno produzidos por dip-coating. As amostras foram embutidas em resina epóxi em triplicata e foram realizados testes de polarização potenciodinâmica. Os resultados dos ensaios de polarização realizados evidenciaram que as amostras que foram revestidas com óxido de grafeno apresentaram maior resistência ao potencial de corrosão aplicado nos ensaios, o que permite-se concluir que o nanomaterial apresenta uma maior resistência ao potencial de corrosão quando comparado com os corpos de prova sem revestimento e o revestidas por tinta comercial. Uma possível justificativa para isso se deve à propriedade de barreira química do nanomaterial que possibilita uma barreira química no aço.