Ref.: MmeCo04-011
Apresentador: EGNALDA PEREIRA PIMENTA
Autores (Instituição): PIMENTA, E.P.(USINAS SIDERÚRGICAS MG); LAGE, M.G.(USINAS SIDERÚRGICAS MG); TURANI, L.O.(USINAS SIDERÚRGICAS MG);
Resumo:
O Brasil tem experimentado um grande crescimento na instalação de usinas solares. Embora ainda represente uma parcela pequena da matriz energética brasileira, a geração de energia solar é uma das que mais cresce, devendo seguir em ritmo acelerado pelos próximos anos. O baixo custo de manutenção e a vida útil elevada, que supera os 25 anos, são grandes atrativos para os investidores. Os painéis solares podem ser instalados diretamente no solo, sobre estruturas pré-fabricadas, ou até mesmo sobre a água. Nesse contexto, os aços resistentes à corrosão atmosférica, denominados de patináveis, podem ser considerados uma alternativa interessante na fabricação das estruturas de suporte dos painéis. Esses aços têm características diferenciadas, como elevada resistência à corrosão, alta resistência mecânica, facilidade de conformação e boa soldabilidade, proporcionando custo competitivo e vida útil condizente com a esperada para as usinas. Sob certas condições ambientais de exposição, esses aços desenvolvem uma camada de óxidos superficiais aderentes e protetores, chamada de pátina, que atua reduzindo a velocidade do ataque dos agentes corrosivos presentes no meio ambiente. A formação da pátina é função, principalmente, da composição química do aço e da agressividade da atmosfera. Nesse contexto, no presente estudo foi avaliada a resistência à corrosão de um aço patinável em comparação com um aço ao carbono comum, após um ano de exposição em atmosfera industrial controlada, com aspersão de solução salina. Os resultados mostraram que a resistência à corrosão do aço patinável foi aproximadamente dez vez superior à do aço ao carbono comum, comprovando se tratar de uma excelente alternativa para o mercado de energia solar.