Ref.: MCoBi32-010
Apresentador: Rafael Leandro Fernandes Melo
Autores (Instituição): Melo, R.L.(Universidade Federal do Ceará); Neto, F.S.(Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira); Freire, T.M.(UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ); Soares, J.M.(Universidade do Estado do Rio Grande do Norte); dos Santos, J.C.(Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira); Fechine, P.B.(Universidade Federal do Ceará);
Resumo:
Nanopartículas magnéticas foram funcionalizadas com polietilenimina (PEI) e ativadas com epóxi. Este suporte foi utilizado para imobilizar Lipase (Eversa® Transform 2.0) (EVS), otimização utilizando o método Taguchi. As caracterizações foram realizadas por XRF, SEM, TEM, XRD, FTIR, TGA e VSM. As condições ótimas foram rendimento de imobilização (I.Y.) de 95,04 ± 0,79%, tempo de 15 h, carga iônica de 95 mM, carga proteica de 5 mg/g e temperatura de 25 °C. A capacidade máxima de carga foi de 25 mg/g, e sua estabilidade em 60 dias de armazenamento mostrou uma perda negligenciável de apenas 9,53% de sua atividade. O biocatalisador demonstrou melhor estabilidade em temperaturas variadas do que EVS livre, mantendo 28% de sua atividade a 70 °C. Foi viável esterificar ácidos graxos livres (FFA) do óleo de babaçu com a melhor reação de 97,91% e dez ciclos com eficiência acima de 50%. A esterificação do biolubrificante produzido foi confirmada por NMR e apresentou viscosidade cinemática e densidade de 6,052 mm2/s e 0,832 g/cm3, respectivamente, a 40 °C. O estudo in silico mostrou uma afinidade de ligação de -5,8 kcal/mol entre EVS e ácido oleico, sugerindo uma combinação estável de substrato-lipase adequada para esterificação.