<< Voltar

Ref.: MceCa10-003

Estudo da morfologia de materiais cerâmicos produzidos com resíduos minerais para o setor da cerâmica estrutural

Apresentador: Dayseanny Ribeiro da Silva

Autores (Instituição): Monteiro, F.M.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); Machado, T.G.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Ribeiro Neto, D.V.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); Assis, R.B.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Vicente, B.d.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Dantas, R.M.(INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE); da Silva, D.R.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia);

Resumo:
A cerâmica estrutural possui como base os produtos para o setor da construção civil, tais como tijolos, telhas e lajotas. Esse setor é responsável por movimentar a economia local em diversos municípios do Brasil, gerando emprego e renda para brasileiros. Contudo, apesar da importância economia, o setor não possui como principal indicativo o investimento em tecnologia para o desenvolvimento de produtos com melhor desempenho e aumento da capacidade de produtiva. A análise da morfologia das peças cerâmicas é importante para se compreender quais os fenômenos físico-químicos ocorreram durante o processo de sinterização. O Estado do Rio Grande do Norte possui no seu território extração de minerais, onde a parte passivo é, geralmente, descartado no meio ambiente ou reutilizado em atividades incorretas, especialmente em relação a sustentabilidade quanto a economia. Dessa forma, este trabalho possui como objetivo analisar a morfologia, através da técnica de microscopia eletrônica de varredura (MEV), de peças cerâmicas produzidas com adição de resíduos minerais na massa cerâmica. Os resíduos minerais utilizados neste trabalho serão de granito, caulim e scheelita. Para tanto, serão desenvolvidos três grupos de peças cerâmicas, onde cada terá adicionado na massa cerâmica 5%, 10% e 15% de resíduo mineral. O processo de confecção se dará através de compactação em uma prensa hidráulica com 21 MPa de pressão. O processo de sinterização das peças ocorrerá nas temperaturas de 800°C, 850°C e 900°C, com 10°C/min de taxa de aquecimento e isoterma de 60 minutos na temperatura mais alta, em um forno do tipo mufla sem atmosfera protetora. As peças serão analisados em um microscópio eletrônico de Varredura (MEV) a partir do aumento de três mil vezes. Ao final do trabalho é esperado apontar quais as principais diferenças morfológicas encontradas nas peças e com os resíduos minerais influenciaram na formação microestrutura.