Ref.: MpoCge32-001
Apresentador: Karine Velasco De Araujo
Autores (Instituição): Maranhão, F.d.(Instituto de Macromoleculas.UFRJ); Souza Junior, F.G.(Instituto de Macromoleculas.UFRJ); Araujo, K.V.(Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano); Silva, G.B.(Instituto de Macromoleculas.UFRJ);
Resumo:
A Baía de Guanabara, um dos mais icônicos cartões postais do Rio de Janeiro, é também um dos corpos d'água mais poluídos do mundo, com os microplásticos representando uma das principais fontes de contaminação. Para lidar com essa preocupação, este trabalho aborda a questão dos microplásticos recolhidos nesses ambientes, com o objetivo de dar uma destinação final adequada, que consiste na inertização desses materiais por meio de sua incorporação em matrizes inorgânicas (geopolímeros). Os geopolímeros, são polímeros produzidos por meio de aluminossilicatos que, quando ativados por uma solução alcalina, formam unidades repetidas, caracterizando-se como polímeros inorgânicos. Sua crescente relevância deve-se à matéria-prima acessível, que pode ser de origem natural ou residual, à simplicidade de produção e ao custo reduzido. Neste sentido, adotou o seguinte método de produção: os microplásticos foram dispersos em água e uma dispersão de nanopartículas magnéticas foram depositadas na superfície. Com o auxílio de um eletro-imã as nanopartículas magnéticas foram atraídas e arrastaram os microplásticos para o fundo do recipiente. Esses em seguida, foram coletados e secos para serem inseridos à solução da matriz geopolimérica, a fim de serem inertizados. Após o processo de cura a 80°C por 24h, as amostras foram analisadas através das técnicas de caracterização: FTIR, DRX, Resistência Mecânica e Densidade. Os resultados obtidos mostraram que, o processo de inertização foi realizado e a presença dos microplásticos alteraram a densidade da matriz geopolimérica.