Ref.: MmeMge14-001
Apresentador: BRUNO YUJI GOTO FEIO
Autores (Instituição): Mesquita, S.Q.(Universidade Federal do Pará); Oliveira, L.C.(Universidade Federal do Pará); FEIO, B.G.(INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ); Rocha, F.S.(Universidade Federal do Pará); Costa, T.A.(Instituto Federal do Pará); Silva, M.A.(Universidade Federal do Pará); Rocha, O.F.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará);
Resumo:
Os estudos voltados para a para a produção de gás H2 a partir de Ligas de Alumínio vêm mostrando o potencial energético que pode ser obtido a partir da hidrólise desses materiais, em que a composição química e a escala microestrutural afetam diretamente no volume resultante de Hidrogênio. Pesquisas recentes têm mostrado que o Bismuto promove um mecanismo de catálise química associado à formação de micro-pilhas galvânicas em ligas à base de alumínio, o que favorece a corrosão generalizada da fase rica em Al. O presente trabalho avalia a produção de H2 a partir da hidrólise da Liga Al-12,6Si-3,2Bi para duas condições de resfriamento, comparando com os resultados já publicados para a liga Al-3,2%Bi-0,5%Zn. A liga contendo Silício foi fabricada via solidificação direcional vertical ascendente para se obter uma ampla variação de parâmetros térmicos e microestruturais. Para o ensaio de Produção de H2, a técnica empregada e o tratamento dos resultados foram os mesmos encontrados na literatura. A partir da relação entre o volume de H2 a área superficial de cada cubo (ml/cm2) em função tempo foi possível plotar o gráfico de produção específica de hidrogênio e comparar com a liga Al-3,2%Bi-0,5%Zn. Os resultados mostram que os CPs próximos a base refrigerada, isto é, solidificadas sob taxas de resfriamento e velocidades de avanço da isoterma líquidos mais elevadas, produziram maior volume de H2 quando comparados com amostras extraídas de posições mais distantes da interface de extração de calor. Além disso, observou-se que o Silício beneficia a produção de hidrogênio, intensificando ainda mais a geração de H2.