Ref.: McePr32-001
Apresentador: Antonio Pedro Novaes de Oliveira
Autores (Instituição): Crisostomo, F.(Universidade Federal de Santa Catarina); Reif, E.(Universidade Federal de Santa Catarina); Guzi de Moraes, E.(Universidade Federal de Santa Catarina); Souza, M.T.(Universidade Estadual de Santa Cruz); Novaes de Oliveira, A.P.(Universidade Federal de Santa Catarina);
Resumo:
As zeólitas são aluminossilicatos cristalinos que possuem uma estrutura de cavidades abertas (microporos) e canais, formados por unidades tetraédricas tridimensionais de SiO4 e AlO4, conectadas por átomos de oxigênio. O objetivo deste estudo foi explorar essas cavidades como adsorventes de CO2 por fisissorção na superfície. Dessa forma, zeólitas do tipo sodalita foram sintetizadas a partir de terras diatomáceas (TDs) (resíduo fossilizado de algas unicelulares), como fonte de silício. Uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) 3M, contendo 2,5% (em massa) de hidróxido de alumínio (Al(OH)3), foi preparada sob agitação magnética a 250 rpm, por 10 min. Em seguida, os pós de TDs foram adicionados à solução alcalina e agitados por mais 10 min, e então colocados em autoclave de aço inox a ~100 °C por diferentes tempos de síntese hidrotérmica (24 até 144 h), visando proporcionar a precipitação de cristais de sodalita in situ. Após a síntese, as amostras foram lavadas e filtradas até atingir pH ~8. Em seguida, as amostras foram secas e caracterizadas por granulometria a laser, fluorescência de raios X (FRX), difratometria de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise térmica diferencial (DTA) e termogravimétrica (TG), e análise da área de superfície específica por Brunner-Emmet-Teller (BET). Os resultados preliminares da análise BET para cristais de zeólita precipitados após 144h de tratamento hidrotérmico exibiram área de superfície específica de ~101 m2/g, e microporos na faixa de 15 nm, indicando a viabilidade da sodalita sintetizada para aplicação como adsorvente.