Ref.: MmeCo14-037
Apresentador: Guilherme Santos Vacchi
Autores (Instituição): Vacchi, G.S.(Universidade Federal de São Carlos); Rovere, C.A.(Universidade Federal de São Carlos); Meinhardt, C.P.(Universidade Federal do Pampa); Magalhães, D.C.(Universidade Federal de São Carlos); Carvalho, W.S.(TU GRAZ); Bergmann, L.A.(Helmholtz-Zentrum Geesthacht); Amancio-Filho, S.T.(Graz University of Technology);
Resumo:
A soldagem por fricção por mistura mecânica, em inglês Friction Stir Welding (FSW), é uma técnica que apresenta alta produtividade e produz juntas com alta qualidade, tornando-a uma escolha adequada para aplicações em tubulações de aço. Os aços inoxidáveis super duplex (SDSS) apresentam excepcional resistência à corrosão devido ao seu elevado teor de Cr e Mo, juntamente com resistência mecânica satisfatória fornecida por Ni e N. A soldagem por fusão de aços inoxidáveis super duplex geralmente produz juntas com proporções desiguais de
fases ferrita e austenita, formação de precipitados deletérios para as propriedades mecânicas e de resistência à corrosão. Assim, o estudo envolvendo a soldagem FSW de aços inoxidáveis super duplex tem se concentrado principalmente na avaliação das propriedades mecânicas. Porém, com relação a avaliação do comportamento de corrosão, a literatura é bastante limitada. Além disso, a raiz de uma solda é uma área crítica, portanto esta investigação visa avaliar o efeito do FSW na resistência à corrosão tanto da raiz quanto do metal base em uma junta soldada super duplex. O comportamento corrosivo da junta soldada UNS S32760 FSW foi analisado por Microscopia Óptica (MO) e medições eletroquímicas. As regiões do metal base (BM) e Raiz possuem microestruturas diferentes, onde o BM possui uma menos refinada. Porém, na raiz, o processo de soldagem por fricção e agitação (FSW) promoveu uma precipitação de compostos ricos em Cr nas interfaces ferrita/ferrita, o que resultou em menor resistência à corrosão em comparação ao metal base com base nos resultados eletroquímicos