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Ref.: MCoMge05-001

CÉLULA SOLAR SENSIBILIZADA POR CORANTE COM CAMADA DO POLÍMERO SEMICONDUTOR POLY(9,9-N-DI-OCTYLFLUORENYL-2,7-DIYL)

Apresentador: Thiago Franchi Pereira da Silva

Autores (Instituição): da Silva, T.F.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri); Bernardes, M.d.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri); Filho, P.A.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri); de Souza, G.A.(Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, Laboratório Nacional Luz Síncrotron.); Nunes, J.d.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri); Pereira, M.B.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri);

Resumo:
O acesso e a capacidade de geração de energia são elementos fundamentais no desenvolvimento de uma sociedade. Isso fez com que o homem buscasse cada vez mais novos meios de gerar energia, tentando aliar suas demandas e necessidades. Com o desenvolvimento da ciência foi possível explorar a natureza de forma cada vez mais eficiente, um exemplo é surgimento das células fotovoltaicas, capazes de gerar energia a partir da luz do sol, o que abriu possibilidades de a humanidade evoluir ainda mais. A tecnologia das células fotovoltaicas teve um rápido crescimento desde o seu início em meados do século XX. Atualmente ela se encontra no patamar de utilizar combinações de materiais nanométricos em camadas com propriedades plásticas, o que permite uma ampliação no espectro de absorção da luz do sol e aplicações em superfícies. Porém, ainda enfrenta dificuldades quanto a transição entre as camadas das cargas geradas e aumento da área superficial do dispositivo. Dessa forma, realizou-se um estudo quanto a aplicação de novos materiais e novas formas de montagem de uma célula fotovoltaica, trazendo como resultados esperados melhorias das propriedades elétricas de funcionamento e o espectro de absorção das camadas inseridas. Para isso, introduziu-se uma camada de polímero semicondutor Poly(9,9-n-di-octylfluorenyl-2,7-diyl) (PFO) em uma célula solar sensibilizada por corante. Devido às características semicondutoras do polímero, foi necessário analisar e determinar a melhor forma de deposição, assim optou-se por colocar ranhuras de polytetrafluoroethylene (PTFE) sobre um substrato para posterior deposição do polímero condutor por deep coating. Em seguida, realizou-se tratamento térmico para explorar as propriedades de cristal-líquido do polímero, contribuindo para a ampliação de absorção do PFO. Para a deposição do filme fino de dióxido de titânio, utilizou-se a técnica doctor blanding. Utilizando-se um espectrofotômetro e um circuito eletrônico, foi possível extrair o espectro de absorção do PFO e a curva característica da célula fotovoltaica proposta. Os resultados mostraram que o dispositivo apresentou comportamento fotovoltaico, sendo possível determinar seus parâmetros elétricos, demostrando que a célula solar foi capaz de transferir potência para a carga.