Ref.: MmeCa44-003
Apresentador: Aline Celiane Sousa
Autores (Instituição): Sousa, A.C.(Universidade Federal Rural do Semi-Árido); Albano, W.(Universidade Federal Rural do Semi-Árido); Diógenes, D.S.(Universidade Federal Rural do Semi-Arido); Alves, E.R.(Universidade Federal Rural do Semi-Arido); Araujo, G.G.(Universidade Federal Rural do Semi-Arido); Souza, M.F.(Universidade Federal Rural do Semi-Arido); Junior, R.B.(Universidade Federal Rural do Semi-Arido);
Resumo:
Autores: Albano, W; Sousa, A.;UFERSA;
O aço rápido, conhecido como HSS, é um dos materiais mais comuns na fabricação de ferramentas de usinagem. Além de oferecer alta dureza após tratamento térmico, outra característica crucial desses aços é sua capacidade de manter durezas elevadas mesmo quando expostos a temperaturas de até 600 °C. Apesar dessas vantagens, o uso do aço rápido na usinagem limita as velocidades de corte a apenas 35 m/min, o que é significativamente mais baixo em comparação com outros materiais. No entanto, muitas aplicações ainda dependem do aço rápido como principal material, especialmente no processo de furação. A operação de furação continua sendo uma das principais complexidades da usinagem, devido à sua intricada dinâmica. Isso inclui variações nas velocidades de corte ao longo das arestas de corte, que vão de zero no centro da broca até a velocidade máxima na periferia. Para furações de pequenos diâmetros brocas de aço rápido (HSS) se destacam por apresentarem elevada tenacidade e necessidade de faixas rotações fornecidas pela maioria das máquinas ferramentas atuais, diferente do metal duro por exemplo. Outra dificuldade nas operações de furação é a própria formação do cavaco que ocorre em uma região de difícil acesso localizado no interior do material da peça, prejudicando a expulsão e a dissipação de calor, dificultando a lubrificação nesse local. Para diminuir os danos causados às brocas helicoidais durante as operações de furação é comum o emprego de fluidos de corte utilizando a técnica de jorro que objetiva a diminuição da temperatura na região do corte. O uso de fluidos de corte veem cada vez mais contribuindo para um aumento na quantidade de poluentes no meio ambiente, degradando também a saúde dos operadores, partindo desses índices há uma busca constante por soluções que atendam às necessidades ambientais, governamentais, empresariais e comunitárias para que sejam viáveis na prática. Sendo assim o presente trabalho utiliza uma técnica de tratamento em brocas helicoidais com o objetivo de diminuir o uso de lubrificantes em operações de furação. A técnica constitui em imergir as brocas em um condicionador de metais e aquecê-las até 90°C com o objetivo de proporcionar a adsorção desse condicionador de metais sob as superfícies das brocas fazendo com que as brocas possam ser submetidas a ensaios de furação a seco. Brocas tratadas e brocas não tratadas foram ensaiadas em operações de furação a seco com profundidade de até três vezes o valor do diâmetro e uma quantidade de 10 furos cada, mantendo-se todos os parâmetros de corte para toda as operações (velocidade de corte , avanço, profundidade de corte) . Ao final dos ensaios as brocas tiveram os seus desgastes de flanco medidos com o auxílio de uma microscópio digital e comparados por uma análise estatística com o objetivo de justificar o uso do tratamento com o condicionador de metais. Os resultados mostram redução dos valores dos desgastes para as ferramentas