Ref.: MceCge07-002
Apresentador: Adriana Thais Brito Oliveira
Autores (Instituição): Souza, M.M.(Universidade Federal do Pará); Oliveira, A.T.(UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ); Santana, D.d.(Universidade Federal do Pará); Brandão, L.F.(Universidade Federal do Pará); Cardoso, M.A.(Universidade Federal do Pará);
Resumo:
O rejeito de caulim, também conhecido como caulim duro, é rico em sílica e óxidos de ferro e refere-se aos resíduos gerados durante o processo de extração e beneficiamento do caulim, uma argila branca utilizada em diversas indústrias, como a de papel, cerâmica, tintas e cosméticos. O manejo adequado desses resíduos é essencial devido aos impactos ambientais e à necessidade de conformidade com regulamentações ambientais.
Aspirando a busca por materiais alternativos sustentáveis e econômico para indústria da construção civil, o presente estudo concentre-se na análise das propriedades químicas e físicas existentes em rejeitos cauliníticos durante a sua aplicação como pozolana para argamassas, pois os rejeitos apresentam altas quantidades de material silico-aluminoso e assim pode se utilizado como substituo parcial de aglomerantes, como o cimento portland, sendo assim proporcionando benefícios como o aumento da resistência mecânica, redução da permeabilidade e trabalhabilidade das argamassas.
na obtenção do rejeito caulinítico houve a caracterização com difração de raio-x em diferentes temperaturas, a fim de medir a amorfização. A metodologia empregada busca determinar os requisitos para obtenção de material pozolânico, foi determinado o teor de álcalis disponíveis no material pozolânico, segundo as diretrizes da norma “ NM 25:2002” (ABNT, 09/2002). Em continuidade a análise, diferentes amostras, calcinadas em diferentes temperaturas, foram submetidas a pesquisa da determinação do teor de hidróxido de cálcio Fixado – Método de Chapelle modificado – seguindo as diretrizes da norma “NBR 15895 ” (ABNT, 10/2010).
Visando medir as propriedades físicas do material, empregou-se o método de determinação do teor de umidade, segundo a norma “NBR 17051” (ABNT, 2022) junto ao desempenho em cimento portland durante 28 dias e atividade pozolânica em cal durante 7 dias, seguindo as normas da ABNT NBR 5752 e 5751 Respectivamente. corpos de provas de argamassas foram fabricadas, curadas e ensaiadas mecanicamente, além de ensaios físicos como adsorção de água e porosidade.
Portanto, a utilização de rejeitos cauliniticos como pozolanas para argamassas na construção civil mostra-se promissora, oferecendo uma alternativa sustentável e economicamente viável, além de contribuir para a redução do impacto ambiental associado à disposição desses resíduos.