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Ref.: MceCa09-006

Compósito cerâmico de argila vermelha com resíduo de scheelita para revestimento de ETE

Apresentador: Raytallo Martins Dantas

Autores (Instituição): Dantas, R.M.(INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE); Machado, T.G.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); MEYER, M.F.(IFRN); Ribeiro Neto, D.V.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); Monteiro, F.M.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte);

Resumo:
A qualidade do saneamento básico de uma cidade está relacionada diretamente com a saúde de sua população, pois ela garante uma melhor qualidade de vida e dignidade ao indivíduo. Nesse sentido, é importante que os meios utilizados para garantir esse saneamento sejam sustentáveis e eficientes. Seguindo essa problemática, este trabalho visa analisar a eficácia da utilização de compósitos cerâmicos produzidos com argila vermelha (recurso abundante na região metropolitana de Natal) com resíduos do mineral scheelita para revestimento de ETE’s (Estações de Tratamento de Esgoto). A pesquisa utilizada seguiu uma abordagem quantitativa, realizada com procedimentos experimentais. Os processos aplicados envolvem: coleta de amostras de argila vermelha e dos resíduos do mineral scheelita, seguido da cominuição e peneiramento dessas matérias primas, produção dos corpos de prova e sua caracterização físico-química e tecnológica. Foram produzidos 35 corpos de prova com 0%, 10%, 20%, 30% e 40% de resíduo de scheelita, utilizando uma prensa hidráulica sob pressão 21Mpa para isso, sinterizados nas temperaturas 800°C, 850°C e 900°C, com uma taxa de aquecimento de 10°C/min e isometria de 60 minutos, todos os corpos de prova passaram por análises físico-químicas e tecnológicas aferidas por meio das seguintes técnicas, a saber: DRX, FRX e MEV, absorção de água (AA%), porosidade aparente (PA%), perda ao fogo (PF%), massa específica aparente (MEA) e retração linear (RL%). Espera-se, ao final do trabalho, obter um resultado satisfatório e que haja a possibilidade de implementação do uso desse compósito cerâmico para revestir as ETE’s, potencializando assim sua utilização e gerando altos ganhos ambientais, atribuindo uma finalidade a um material que seria descartado e inutilizado, garantindo a integração de um dos mais importantes agentes do esgotamento sanitário, assegurando dessa forma, bem-estar para a sociedade.