Ref.: MceCa07-010
Apresentador: Eduarda Freitas Da Silva
Autores (Instituição): Silva, M.L.(Instituto Federal do Rio grande do Norte); Silva, I.L.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); NASCIMENTO, B.M.(IFRN); Monteiro, F.M.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); Ribeiro Neto, D.V.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); Machado, T.G.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); MEYER, M.F.(IFRN); Da Silva, E.F.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); Oliveira, A.G.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); Nascimento, W.d.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte);
Resumo:
Os esmaltes cerâmicos desempenham um papel crucial em variados setores. Sendo criados da mistura de matérias-primas minerais em suspensão aquosa, esses esmaltes têm como intuito dar resistência e brilho às peças cerâmicas após o processo de sinterização. As matérias-primas mais utilizadas na fabricação desses esmaltes são quartzo, feldspatos, argilas, filitos e corantes/fitas.
Explorando uma nova alternativa, tendo em vista que a disponibilidade futura dessas matérias-primas pode ser escassa, os feldspatos de sódio e potássio, tradicionalmente empregados na composição de esmaltes cerâmicos, foram substituídos por muscovita da região do Seridó Potiguar. Foram produzidas peças para cada formulação de esmaltes, variando de 0%, 5%, 10% e 15% de muscovita.
Este estudo teve como objetivo caracterizar as peças por meio da análise utilizando Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) para obter informações morfológicas, como sua formação física, porosidade e formação de vitrificação. Durante a análise, foi observado que a adição de muscovita influenciou significativamente as propriedades morfológicas das peças cerâmicas. Os resultados indicaram uma redução na porosidade e uma melhoria na formação de vitrificação conforme a concentração de muscovita aumentava. Os resultados finais ofereceram visões valiosas para o desenvolvimento de formulações de esmaltes mais sustentáveis e eficientes na indústria cerâmica.