Ref.: MCoErec06-006
Apresentador: Joyce Kelly Ribeiro
Autores (Instituição): Ribeiro, J.K.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); dos Santos, R.V.(Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Norte); Ribeiro Neto, D.V.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); Monteiro, F.M.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); MEYER, M.F.(IFRN); Machado, T.G.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia);
Resumo:
Argamassa autonivelante é um composto cimentício, a qual apresenta uma elevada fluidez anexa à alta resistência a segregação, a qual permite que esta se nivele por sua própria capacidade de fluxo. São formulações de cimento Portland de alta resistência inicial (25% a 45% da massa total) e areia fina quartzosa (40% a 60%). Os 10% a 15% restantes da massa são formados por aditivos químicos e adições minerais destinados a modificar as características reológicas no estado fresco e as propriedades físico-mecânicas no estado endurecido, de modo a atender aos requisitos de instalação, carga, solicitação e durabilidade. No processo de uso de argamassas autonivelantes para contrapiso há ganhos de produtividade e mão de obra e no planejamento físico da obra, além da facilidade de uso, baixa retração, durabilidade e compatibilidade com a maioria das argamassas colantes do mercado. A extração de minerais (pedreiras, mineração e mineração) foi estabelecida como uma atividade que, além de gerar empregos e ser uma fonte extra de renda para pequenos proprietários, especialmente em locais onde não há desenvolvimento ou perspectivas de melhoria social, é também uma atividade que causa impactos ambientais enormes, muitos deles irreversíveis. A proposta deste projeto é estudar a utilização do resíduo mineral da exploração de ouro no desenvolvimento de argamassa autonivelante, analisando sua ação como material pozolânico. Para tanto serão preparadas duas argamassas com percentuais distintos de cimento Portland, areia fina quartzosa, aditivos químicos e certa quantidade de resíduo mineral. Esperamos como resultado obter uma argamassa autonivelante onde o resíduo mineral poderá atuar como material pozolânico, contribuindo no aumento da resistência final da argamassa quando seca ou como fíler.