Ref.: MCoCge37-001
Apresentador: Tatiane Martins Rodrigues Da silva
Autores (Instituição): Ribeiro Neto, D.V.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); Da silva, T.M.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); Machado, T.G.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Monteiro, F.M.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte); MEYER, M.F.(IFRN); Albino Lopes, L.K.(Instituto Federal do Rio Grande do Norte);
Resumo:
A indústria cimentícia é fundamental para a construção civil que tem o cimento como principal matéria-prima. Por outro lado, é uma das maiores responsáveis pela emissão de CO2 no mundo. Nessa perspectiva, se faz necessário adotar medidas sustentáveis para a diminuição do consumo de cimento e consequente diminuição da emissão de CO2. É sabido, também, que a geração de resíduos sólidos é uma grande problemática da sociedade contemporânea, sendo o vidro um resíduo gerado constantemente. Desse modo, o presente trabalho possui como objetivo realizar a adição do pó de vidro de garrafas (resíduos) em argamassas autonivelantes e analisar as suas propriedades reológicas. Realizou-se os ensaios de mini slump, mini funil V e índice de estabilidade visual. O traço adotado foi de 1:1,8 com uma relação a/c de 0,48 e adição de 30% de resíduo em peso e 0,02% de aditivo superplastificante. Como resultado, observou-se que a argamassa autonivelante não obteve sinais de segregação e/ou exsudação, sendo classificado com IEV 0, atingiu diâmetro de 350 mm e um fluxo de queda de 7 segundos. Assim, obteve-se na pesquisa, no aspecto reológico, uma argamassa autonivelante com potencial para aplicação na indústria de construção civil, mas necessitando de análises no estado endurecido para melhor entendimento desta adição mineral.