Ref.: MpoPr32-001
Apresentador: Danilo Diniz Siqueira
Autores (Instituição): Siqueira, D.D.(Universidade Presbiteriana Mackenzie); Fechine, G.M.(Universidade Presbiteriana Mackenzie); Andrade, R.J.(Universidade Presbiteriana Mackenzie); Souza, P.M.(Universidade Presbiteriana Mackenzie); Braga, N.F.(Universidade Presbiteriana Mackenzie);
Resumo:
Materiais poliméricos apresentam diversas vantagens para uso comercial e industrial, como baixa densidade, facilidade para moldagem de peças e baixo custo de fabricação. Entretanto, esses materiais também geram desafios ambientais relevantes. A reciclagem e incineração de produtos manufaturados com polímeros nem sempre é possível por exigir a separação e coleta especializada, sugerindo que polímeros biodegradáveis, como o poli(hidroxibutirato-co-hidroxivalerato) (PHBV), possam ser alternativas viáveis para uso em larga escala. Porém, propriedades mecânicas e de estabilidade térmica aquém do desejado para algumas aplicações sugerem que o uso de compósitos possa ser uma rota possível para a formulação de polímeros biodegradáveis inteligentes. O grafeno apresenta propriedades físicas e químicas peculiares que o diferenciam de outros materiais tradicionalmente utilizados em engenharia. Por esse motivo, a adição de grafeno e outros nanomateriais a matrizes poliméricas tem sido alvo do interesse. Uma das etapas deste trabalho é a caracterização reológica de compósitos à base de PHBV. Esse plano de trabalho abordou os nanocompósitos PHBV/Gr com teores de grafeno (Gr) variando de 0,05 a 0,5%. Também foi acrescentado a esse estudo nanocompósitos PHBV/ Nanocelulose (CNC) variando em teores de 0,05 a 0,5% e híbridos de PBHV/Gr/CNC. Apesar da relevância industrial desses compósitos, estudos completos e dedicados à reologia desses materiais ainda são poucos explorados na literatura. Fica claro que a inserção dessas nanopartículas altera o comportamento reológico da matriz de PHBV, mesmo estando em teores bem baixos, indicando mudanças morfológicas do PHBV.