Ref.: MpoBi25-014
Apresentador: Ariane Maria Nascimento
Autores (Instituição): Nascimento, A.M.(Universidade Federal do PiauÃ); Silva, A.S.(Universidade Federal do PiauÃ); Lima, I.S.(Universidade Federal do PiauÃ); Borges, J.A.(Universidade Federal do PiauÃ); Costa, E.A.(Universidade Federal do PiauÃ); Dias, Ã.R.(Universidade Federal do PiauÃ); Muniz, E.C.(Universidade Federal do Piaui); Osajima, J.A.(UFPI); Silva-Filho, E.C.(Universidade Federal do PiauÃ);
Resumo:
A busca por estratégias para maximizar a produção e reduzir custos está sendo perseguida no campo da agricultura(1) . O mesocarpo do babaçu (Orbignya sp.) como polÃmero biodegradável visa minimizar o impacto ambiental. Foi sintetizado um hidrogel de mesocarpo de babaçu (HMB) e caracterizado por FTIR e MEV e ainda, avaliadas suas caracterÃsticas de absorção de água e toxicidade frente a Artemia salina. Para o teste de intumescimento, a amostra HMB apresentou resultados parecidos para os pHs 4, 7 e 10, a saber, 271, 277 e 288 g/g. O hidrogel apresentou vibração caracterÃstica do monômero acrilamida em torno de 1670 cm-1 e as bandas de amido foram mascaradas pelas bandas da poliacrilamida. Além disso, as bandas na região de 2.960 e 3.064 cm -1 são atribuÃdas ao alongamento simétrico e assimétrico -CH, respectivamente(2,3) . Outra banda localizada em 1068 cm ?1 origina-se do estiramento do CO ou à presença de unidades de ácido carboxÃlico implicando na existência de polissacarÃdeos. As imagens MEV ilustraram estruturas tridimensionais com a presença de poros com uma organização irregular. O teste de ecotoxicidade frente a Artemia salina demonstrou que após 24h, a quantidade de náuplios vivos foi superior a 80%, em todas as concentrações utilizadas e depois de 48h, a quantidade de náuplios vivos permaneceu a mesma. A partir dos resultados apresentados, observou-se a formação do hidrogel e sua não toxicidade, tornando-o desejável para promissoras aplicações em adsorção de poluentes, como corantes têxteis e fármacos e ainda, boa capacidade de absorção com potencial uso como reservatório de água a liberação de macronutrientes na agricultura.
(1) H. R. Sousa, I. S. Lima, E. C. Filho, et al (2023), Journal of Molecular Liquids. 376, 121463. DOI: 10.1016/j.molliq.2023.121463.
(2) I. S. Lima, A. S. Silva, E. C. Filho, et al (2024), Macromolecular Bioscience. 2300507. DOI: 10.1002/mabi.202300507.
(3) A. Silva, J. M. Filho, L. Bezerra, et al (2023), Tropical Animal Health and Production. 55, 005414. DOI: 10.1007/s11250-023-03833-8.
Agradecimentos:
cAPES, CNPq e FAPEPI