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Ref.: MCoErec08-016

Biofenóis fosforilados como agentes anti-UV com propriedades retardantes de chama.

Apresentador: Lucas Machado Notargiacomo

Autores (Instituição): Notargiacomo, L.M.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Marques, J.F.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Grison, M.d.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Burger, G.B.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Bohn, A.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Araújo, L.L.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Ferreira, C.A.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul);

Resumo:
A crescente demanda por minimizar o risco de incêndio, intrínseco à maioria dos materiais poliméricos, aliada a necessidade de diminuir impactos ambientais e de saúde tem gerado um movimento de substituição de retardantes de chama halogenados por aditivos de fontes naturais para o uso em polímeros. Compostos aromáticos de origem biológica, como linina e tanino, apresentam alta capacidade de carbonização sob a ação do fogo, tornando-os boas alternativas como retardantes de chama. A resistência e reação ao fogo destes biocompostos podem ser melhoradas com a adição de fósforo à suas estruturas, porém pouco se sabe sobre a durabilidade deste efeito em materiais submetidos a condições climáticas adversas, em especial a ação de radiação UV. Neste trabalho, a lignina foi modificada com a utilização de um composto fosforado e adicionados em três diferentes composições a uma matriz de polipropileno, sendo realizada a adição também de lignina não modificada e de um antichama comercial nestas mesmas proporções a fins de comparação. O principal objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência da lignina modificada como agente antichama e anti-UV. A avaliação dos biocompostos foi realizada utilizando as técnicas de espectroscopia no infravermelho (FTIR), análise termogravimétrica (TGA) e calorimetria exploratória diferencial (DSC). A avaliação dos compósitos foi realizada a partir da análise das propriedades mecânicas de tração e resistência ao impacto, e do ensaio de inflamabilidade (UL94). As avaliações foram feitas em 200 horas e 400 horas de envelhecimento. Após a conclusão dos ensaios e das atividades deste trabalho espera-se oferecer alternativas de compósito de madeira plástica com proteção UV.