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Ref.: MpoFsu43-004

BIOABSORVENTE PRODUZIDO DA Moringa Oleifera PARA REMOÇÃO DE COR E CONTAMINANTES DE EFLUENTES

Apresentador: Bruna Raquel Bezerra Félix

Autores (Instituição): Félix, B.R.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte); Silva, R.K.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte); Lago, G.S.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte); Brandão, E.d.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte); Sá, C.S.(Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte); Sousa, J.F.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte);

Resumo:
A indústria têxtil sendo uma das maiores do mundo no desenvolvimento de produtos e na geração de resíduos sejam eles sólidos ou líquidos, vem buscando alternativas para minimizar os danos causados ao meio ambiente e à sociedade. A sustentabilidade traz uma nova visão para os processos industriais têxteis, desta forma utilizando produtos naturais é possível reduzir os danos causados pela indústria a natureza. Operações unitárias convencionais como, por exemplo, a destilação muitas vezes torna-se ineficiente para o tratamento de efluentes têxteis. Com isso, o fenômeno de adsorção vem sendo uma alternativa utilizada para remoção de contaminantes em efluentes. A Moringa oleifera, como agente coagulante e adsorvente, vem ganhando destaque no tratamento de efluente e descontaminação de ambientes aquíferos. Seu uso como bioadsorvente ainda foi pouco estudado, mas trazem boas perspectivas para a adsorção de contaminantes. Assim, este estudo teve como objetivo a avaliação dos bioadsorventes produzidos com as cascas e vargem da Moringa oleifera empregados na minimização de cor e outros agentes contaminante em efluentes sintéticos. Foram utilizados processos alcalinos e ácidos na produção desses novos adsorventes. Investigou-se o bioadsorventes produzidos em sua capacidade de extrair o corante ácido Erionyl vermelho A-3G BOX de soluções aquosa em diferentes concentrações. Os bioadsorventes foram caracterizados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia por energia dispersiva (EDS), espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), difratometria de raio-X (DRX), estes ensaios foram realizados antes e depois da adsorção, e foi realizada a caracterização granulométrica das amostras. Foram realizados três pré-tratamentos iniciais sendo um alcalino, um ácido e a combinação dos dois. Dentre as amostras produzidas foram realizados ensaios em batelada e avaliados os efeitos dos parâmetros como massa de adsorvente, pH, e concentração do efluente. Depois da avaliação dos parâmetros que tiveram maior influência na adsorção, foi realizado o estudo cinético em temperatura ambiente afim de verificar a saturação dos adsorventes produzidos. Isotermas de adsorção foram obtidas em três temperaturas (25, 40 e 55ºC). Através dos dados levantados nas isotermas foi possível realizar o estudo termodinâmico para determinação de parâmetros, como a escolha do modelo que melhor se ajusta aos dados experimentais e classificação do fenômeno envolvido no processo. As análises de espectroscopia de UV-Vis mostraram resultados satisfatórios na eliminação de cor e contaminantes nos efluentes tratados.