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Ref.: MpoBi02-016

Desenvolvimento de Biomateriais: Membranas de Quitosana e Jatropha mollissima na Cicatrização de Feridas

Apresentador: Karen Esttéfani Ferreira dos Santos

Autores (Instituição): Santos, K.E.(Universidade Federal de Campina Grande); Silva, I.d.(Universidade Federal de Campina Grande); Barbosa, R.C.(Universidade Federal de Campina Grande); Santos, E.F.(Universidade Federal de Campina Grande); Queiroz, B.B.(Universidade Federal de Campina Grande); Sousa, W.J.(Universidade Federal de Campina Grande); Pinto, M.O.(Universidade Estadual da Paraíba); Fook, M.V.(Universidade Federal de Campina Grande);

Resumo:
O desenvolvimento contínuo de biomateriais inovadores e a otimização dos já existentes têm desempenhado um papel crucial tanto na medicina quanto na engenharia de tecidos, oferecendo soluções eficazes para o tratamento e restauração de órgãos e funções do corpo. Um exemplo notável é a quitosana, derivada da quitina, uma substância abundante nas carapaças de crustáceos, que tem sido extensivamente estudada devido às suas propriedades promissoras no campo da hemostasia e cicatrização de feridas. Além da quitosana, a seiva da planta Jatropha mollissima (Pohl) Baill, nativa da vegetação da caatinga, amplamente encontrada na Região Nordeste do Brasil, emergiu como uma alternativa valiosa para aplicações terapêuticas. Neste estudo, foram desenvolvidas membranas compostas de quitosana e Jatropha mollissima (Pohl) Baill, com o intuito de servirem como curativos para promover hemostasia e facilitar a cicatrização de feridas. As membranas foram submetidas a uma análise abrangente, incluindo avaliação do potencial hidrogeniônico (pH), espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), medidas de espessura e atividade antimicrobiana. Os resultados revelaram que a incorporação de fármacos nas membranas resultou em um aumento significativo da eficácia antimicrobiana, tanto bactericida quanto fungicida, portanto, os curativos desenvolvidos neste estudo demonstraram resultados promissores para utilização clínica, destacando-se como uma alternativa viável e eficaz no tratamento de feridas. Este avanço representa um passo significativo em direção a terapias mais eficientes e personalizadas, promovendo assim uma melhoria substancial na qualidade de vida dos pacientes.