Ref.: MCoBi28-003
Apresentador: Thalita da Silva Neto
Autores (Instituição): Mulinari, D.R.(Universidade do Estado do Rio de Janeiro); Rosa, D.d.(Universidade Federal do ABC); Medeiros, S.d.(Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo); Conceição, M.O.(Universidade do Estado do Rio de Janeiro); Maia, L.S.(Universidade Federal do ABC); Faria, M.S.(Escola de Engenharia de Lorena - Universidade de São Paulo); Zanata, L.(Universidade Federal do ABC); Neto, T.d.(Universidade do Estado do Rio de Janeiro);
Resumo:
Os avanços contínuos na tecnologia de impressão 3D, associados ao desenvolvimento
de materiais sustentáveis, têm impulsionado a fabricação de novos biofilamentos
compatíveis com inúmeras aplicações. Essa tecnologia tem grande impacto nas áreas da
saúde e em projetos de engenharia nos mais diversos segmentos. Neste trabalho,
biofilamentos sustentáveis de poliácido láctico (PLA) reforçados com pululana (5 e
10% m/m) foram preparados, e suas propriedades químicas, físicas, térmicas e morfológicas
foram investigadas. Posteriormente, esses biofilamentos foram impressos scaffolds a
partir do método de manufatura aditiva (FDM). Para a obtenção dos biofilamentos
foram utilizados os processos de mistura, utilizando um misturador termocinético
(homogeneizador de plástico) e de moldagem por extrusão. Os resultados evidenciaram
que a adição da pululana influenciou significativamente no diâmetro, densidade e
rugosidade do filamento comparada ao PLA puro, assim como a estabilidade térmica e
morfologia, as quais foram impactadas pela adição de pululana na matriz polimérica,
quando comparado ao PLA puro. Além disso, a inserção da pululana promoveu o
aumento da estabilidade térmica, dureza shore e desenvolveu características
morfológicas promissoras para a ascensão de crescimento celular, devido aos
sacffolds apresentarem paredes mais uniformes e orifícios com dimensões mais
regulares. Em relação à porosidade, os biocompósitos com 10% de pululana
apresentaram um crescimento de 1022%, quando comparados ao PLA puro. Portanto,
mesmo em baixas concentrações, é possível afirmar que a pululana garantiu a ascensão
de biocompósitos com melhores propriedades morfológicas, mecânicas, térmicas e com
um potencial aplicação na engenharia tecidual, como uma alternativa ecologicamente
correta e biocompatível para aplicação em engenharia de tecidos.