Ref.: MceMeim05-007
Apresentador: Thiago Ferro de Oliveira
Autores (Instituição): de Oliveira, T.F.(Universidade Federal Rural de Pernambuco); Dias, A.d.(Universidade Federal Rural de Pernambuco); Junior, J.H.(Universidade Federal Rural de Pernambuco);
Resumo:
O avanço dos veículos elétricos impulsionou a busca por baterias mais eficientes e ecologicamente amigáveis. Nesse cenário, a pesquisa de novos materiais e técnicas para aprimorar a eficiência dessas baterias se destaca como essencial. A ferrita de bismuto (BiFeO3 ou BFO) emerge como um material promissor, sendo uma perovskita amplamente estudada devido às suas propriedades versáteis. A capacidade da ferrita de bismuto de controlar sua magnetização espontânea por meio de campos magnéticos ou elétricos despertou grande interesse. No contexto deste estudo, as cerâmicas policristalinas de BiFeO3 foram preparadas pelo método sol-gel. A estrutura cristalina e a morfologia das amostras foram investigadas por difração de raios X (DRX) e por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Realizamos uma análise minuciosa dessa ferrita, explorando campos magnéticos oscilantes. Observamos que a BFO demonstra sensibilidade à frequência e à forma desses campos magnéticos, resultando na descoberta de um novo efeito durante a transmissão de sinais eletromagnéticos em sua superfície. O ordenamento magnético modulado revelou-se fundamental para o desenvolvimento de sensores de campo magnético oscilante. Isso se mostra relevante, uma vez que, na presença de acoplamento magnetoelétrico, é possível detectar campos magnéticos por meio de sinais elétricos de saída. Essa capacidade de detecção desempenha um papel crucial na avaliação do estado e eficiência das baterias, contribuindo para avanços notáveis na tecnologia de armazenamento de energia e consolidando a ferrita de bismuto como uma candidata promissora para aplicações futuras.