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Ref.: MpoErec08-008

Estudo do impacto de filamentos de fibras de PET no comportamento das propriedades mecânicas dos compósitos sustentáveis preparados com o reuso de polietileno tereftalato reciclado na obtenção de sistemas cimentícios.

Apresentador: Philippe Bachmeyer de Meirelles

Autores (Instituição): dos Santos, D.F.(Universidade Estácio de Sá); de Meirelles, P.B.(Universidade Estácio de Sá);

Resumo:
O trabalho buscou implementar o conceito de reciclagem e reaproveitamento de materiais para uso na construção civil, tornando-se uma solução viável para a redução dos resíduos sólidos urbanos que seriam destinados a formar grandes volumes em aterros sanitários, afetando o meio ambiente. A escolha do polímero polietileno tereftalato (PET) se deu devido às suas excelentes propriedades mecânicas, e assim oferecer um efeito de reforço ao concreto preparado, com viés de sustentabilidade, com redução de custo. Serão realizados ensaios de propriedades mecânicas, por meio da prensa hidráulica, preparando compósitos à base de concreto com adição de fibras de PET em diferentes composições, 0,5%; 0,75%, 1,0% (peso/peso). Os resultados obtidos podem mascarar o real resultado, devido a falhas e imperfeições no processo de execução dos testes, a utilização de prensa manual pode ter influenciado gerando uma falta de precisão na execução dos testes de compressão, contudo, os resultados obtidos, a partir dos testes tendem a mostrar dados que comprovam uma melhora na resistência dos corpos de prova obtidos em concentração de 0,75% PET, tendo um aumento variante na resistência entre 9,4% até 22,8%. Nas concentrações de 0,5% PET os resultados não foram tão positivos, demonstrando uma diminuição de pelo menos 29% de sua resistência se comparado com a resistência média dos corpos de prova na concentração de 0,75% e uma diminuição de 10% em comparativo com o corpo de prova padrão durante a execução da reprodução dos testes de compressão axial. A concentração de 1% PET apesar de resultados mais constantes tendo uma variação de resistência entre os corpos de prova menor do que 3% na segunda bateria de testes e menor que 7% nos primeiros testes executados, também tiveram impactos negativos, chegando a atingir uma diminuição da resistência de 26,97% e 26,25% respectivamente.