Ref.: EmaBi02-002
Apresentador: Max Pereira Gonçalves
Autores (Instituição): Gonçalves, M.P.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri); Medeiros Borsagli, F.G.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri); Araújo, P.H.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri); Nunes, J.d.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri); Madureira, J.A.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri); Ramos, W.T.(Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri);
Resumo:
O alho (Allium sativum) é uma planta alimentícia usada em diversas partes do mundo como condimento e pode ser usada para prevenir e tratar inúmeras doenças. Diversas pesquisas vêm descrevendo a atividade inibitória do extrato de alho contra diversos fungos e bactérias patogênicas, por isso o alho tem sido posto como um potencial agente terapêutico devido suas propriedades antimicrobianas, como por exemplo contra Staphylococcus aureus, bactéria encontrada na pele e fossas nasais dos seres humanos e pode causar desde infecções simples até infecções graves e possui cepas resistentes a antibióticos padrões como cefoxitina, oxacilina e piperacilina. O uso de tratamentos alternativos contra Staphylococcus aureus se faz necessário, por exemplo em infecções na pós queimadura. As queimaduras são consideradas um problema e atinge todos os grupos etários e classes sociais e no Brasil é uma das principais causas de morte e hospitalização entre crianças e adolescentes. Diferentes produtos têm sido utilizados para melhorar o processo de reparação tecidual na pós-queimadura, como as membranas de celulose, utilizadas nos últimos anos, principalmente sobre lesões de 2º grau, sendo uma alternativa às membranas bacterianas. As membranas bacterianas, assim como as membranas de celulose, devido a sua transparência facilita o acompanhamento e a avaliação diária das lesões, assim, o objetivo do presente trabalho é a criação de uma membrana a partir de Allium sativum, testar a eficiência da mesma contra o crescimento de Staphylococcus aureus e utilização da membrana em recuperação na cicatrização de queimadura de terceiro grau, observando aspectos macroscópicos como velocidade de cicatrização, área final de cicatrização e taxa de contração das lesões e também aspectos histológicos, como quantidade de fibroblastos e de fibras colágenas.