Ref.: MpoBl22-002
Apresentador: Daniela Bezerra Nobre
Autores (Instituição): Nobre, D.B.(Universidade Federal do Pará); Santos, M.B.(Universidade Federal do Pará); Porfírio, D.M.(INSTITUTO FEDERAL EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ CAMPUS BELÉM); Paula, M.D.(Universidade Federal Do Pará); Vaz, V.d.(Universidade Federal do Pará); Junior, G.R.(UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ);
Resumo:
Com o intuito de substituir as embalagens plásticas convencionais por alternativas viáveis e biodegradáveis, pesquisas com amido termoplástico vêm se intensificando nos últimos anos, por ser uma alternativa de baixo custo em relação a convencional, que é proveniente de petróleo. Atendendo a demanda da indústria atual, a preocupação dos pesquisadores e ambientalistas por materiais que sejam sócio ambientalmente corretos, os polímeros biodegradáveis surgem como uma alternativa promissora para as indústrias alimentícias para substituir as embalagens convencionais. Com base nisso, a pesquisa desenvolvida tem por objetivo estudar filmes feitos a partir do amido de araruta termoplastificado com glicerol e adição da fibra de sisal como reforço e, analise de suas propriedades diante dos testes de umidade, solubilidade e microscopia eletrônica de varredura (MEV) com de concentração de microfibras de sisal de 2,5%. Os filmes foram desenvolvidos utilizando a técnica casting, que resultou em um material de aspecto maleável, de aparência uniforme, sem brilho significativo e superfície levemente áspera por conta das fibras. A partir da avaliação dos dados coletados das amostras de concentração 2,5%, a análise dos ensaios de solubilidade determinou média aritmética de 6,7%, quanto a média de umidade foi de 4,6%. Nos testes de microscopia eletrônica de varredura (MEV), revelaram-se os aspectos morfológicos do material e as características dos grânulos e fibras presentes nos filmes. Em resumo, identificou-se um potencial promissor para aplicação do material em embalagens de alimentos biodegradáveis, as quais são capazes de mitigar o impacto ambiental gerado pelas embalagens convencionais, contribuindo significativamente para a redução da quantidade de resíduos depositados em aterros sanitários, bem como nos ecossistemas aquáticos, mares e rios.