Ref.: EmaCa07-004
Apresentador: Cinthia Manuella Pantoja Pereira
Autores (Instituição): Pantoja Pereira, C.M.(Instituto Federal do Pará); de Souza, M.L.(Instituto Federal do Pará); Rodrigues, J.d.(Instituto Federal do Pará); Corrêa, A.d.(Instituto Federal do Pará);
Resumo:
A análise da distribuição de normalidade do diâmetro médio das fibras vegetais envolveu o uso da distribuição normal, ou gaussiana, sobre dados representativos das espécies de açaí, coco, sisal e juta. Este método é crucial na caracterização física das fibras e na avaliação de sua aplicabilidade em compósitos reforçados. Neste contexto, este estudo objetivou investigar e comparar a distribuição de normalidade dos diâmetros médios das fibras vegetais provenientes de açaí, coco, sisal e juta, a fim de avaliar suas propriedades físicas correlatas. Este método é crucial na caracterização física das fibras e na avaliação de sua aplicabilidade em compósitos reforçados. O estudo utilizou o estereoscópio Stemi 508 da ZEISS, objetivas de 8x e 1,25x de ampliação, e mediu os diâmetros de 30 amostras de cada espécie, totalizando 120 amostras. O software Zen 2 auxiliou na precisão das medições. Posteriormente, análises estatísticas foram realizadas no R Studio cloud, adotando a hipótese nula de equivalência das médias (H0) e a hipótese alternativa de não equivalência (H1). Foram calculadas variáveis como média, variância, desvio padrão, erro padrão, coeficiente de variação, valor máximo, valor mínimo e p-valor. O teste de normalidade de Shapiro-Wilk foi utilizado, onde um p-valor maior que 0,05 aceita H0 e um p-valor menor que 0,05 rejeita H0. Os resultados revelaram que o p-valor apresentou dois índices significativos de coco 0,1291 e juta 0,1536, enquanto açaí e sisal apresentaram respectivamente 0,00003 e 0,01591. Conclui-se Os diâmetros médios das fibras de coco e juta foram encontrados com distribuição normal, indicando a aceitação da hipótese nula (H0), pressupondo igualdade entre todas as médias. Por outro lado, as fibras de açaí e sisal mostraram distribuição não normal, rejeitando H0, sugerindo que as médias são distintas entre si e não há uma constante linear nos dados. A análise da curva de normalidade revelou assimetria nos dados para as fibras de açaí e sisal, enquanto para coco e juta apresentaram curvas mais simétricas