Ref.: MceErec06-004
Apresentador: Carlos Henrique da Luz Barbosa
Autores (Instituição): Barbosa, C.d.(Instituto Militar de Engenharia); Velloso, M.C.(Instituto Militar de Engenharia); Machado, R.d.(Intituto Militar de Engenharia); Nascimento, M.(Intituto Militar de Engenharia); Jesus, P.R.(Instituto Militar de Engenharia); Nascimento, L.C.(Instituto Militar de Engenharia); Gomes, A.V.(Instituto Militar de Engenharia); da Silva, M.P.(Instituto Militar de Engenharia);
Resumo:
Há nove mil anos a cerâmica já era cozida como a que hoje utilizamos, no Brasil, grupos indígenas amazônicos já se utilizavam da cerâmica aproximadamente desde 500 AC. São materiais sólidos inorgânicos não metálicos fabricados pelo homem. “Cerâmica” vem do grego “keramikos”, que significa “matéria-prima queimada”. Ela é chamada de "vermelha" devido à cor característica que apresenta após a queima, que varia de tons de vermelho a marrom avermelhado, dependendo do tipo de argila utilizada e das condições de queima. Com estruturas cristalinas mais complexas que os metais, têm ligações atômicas predominantemente iônicas, duas características dos íons componentes em materiais cerâmicos cristalinos influenciam a estrutura do cristal: a magnitude da carga elétrica em cada um dos íons componentes e o tamanho relativo dos cátions e ânions, as estruturas cristalinas podem ser dos tipos AX, AmXp, AmBnXp e também a partir de ânions com arranjos compactos. Apresentam imperfeições, por exemplo: defeito de Frenkel, Schottkk e impurezas. Propriedades específicas as tornam amplamente utilizadas na construção civil. Dureza, resistência à compressão, baixa condutividade térmica são algumas de suas propriedades. Pesquisas visando a educação ambiental, desenvolvimento de métodos de produção mais eficientes em termos energéticos e de recursos naturais, bem como a reciclagem de cerâmica quebrada e a adição de componentes estão sendo realizadas. A presente revisão destaca a estrutura, propriedades e sustentabilidade da cerâmica vermelha. O estudo da cerâmica vermelha destaca avanços notáveis na melhoria desse material tradicional, revelando que a adição de novos aditivos, como resíduos descartados, desempenha um papel crucial no aprimoramento de suas propriedades. Essa fusão de tradição e inovação, combinada à introdução de tecnologias modernas, eleva os padrões de desempenho e durabilidade da cerâmica vermelha. A incorporação de resíduos demonstra um compromisso crescente com a sustentabilidade, alinhando-se aos princípios da economia circular. Além disso, a ênfase na educação ambiental destaca a necessidade de práticas mais responsáveis na indústria cerâmica, promovendo uma cultura de responsabilidade ambiental. A otimização da sustentabilidade na produção de cerâmica vermelha resulta da combinação de aditivos inovadores, avanços tecnológicos e educação ambiental, evidenciando o potencial transformador quando tradição e inovação se unem.