Ref.: MCoCge08-004
Apresentador: Géssica Katalyne Bilcati
Autores (Instituição): Fillus, G.(Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Bilcati, G.K.(Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Silvestro, L.(Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Holzmann, H.A.(Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Czap, M.M.(Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Marques Filho, J.(Universidade Federal do Paraná);
Resumo:
A presente pesquisa avaliou diferentes métodos de dispersão de microcelulose cristalina (MCC) em meio aquoso com o intuito de desenvolver pastas cimentícias. De acordo com relatos da literatura, a melhoria em propriedades de materiais à base de cimento incorporados com MCC nem sempre pode ser garantida, devido à sua difícil dispersão e tendência de aglomeração. A partir disso, neste trabalho foi realizada a análise das suspensões aquosas preparadas por dois métodos dispersivos, banho ultrassônico e agitação magnética, ambos por 5 min. Além disso, foi avaliado a variação de duas concentrações de MCC, sendo 0,6% e 0,8% em relação a massa de cimento. Com isso, os corpos de prova foram submetidos a ensaios no estado fresco e endurecido, aos 14 e 28 dias de hidratação. O ensaio de reometria rotacional indicou redução na fluidez das pastas cimentícias com a incorporação de microcelulose cristalina. Através dos ensaios resistência à tração na flexão e à compressão, foi possível concluir que o teor ótimo de microcelulose cristalina está condicionado ao método de dispersão. Notavelmente, a agitação magnética em 0,8% não apresentou melhoria nas propriedades mecânicas, diferentemente da agitação ultrassônica, aos 28 dias. A análise dos poros presentes nas amostras sugere que a adição de microcelulose cristalina aumenta consideravelmente a quantidade de poros, porém, as amostras submetidas ao método de agitação ultrassônico apresentam redução nos poros grandes e aumento nos poros menores, o que indica uma dispersão eficiente pela redução de aglomerados.