Ref.: MceCge06-002
Apresentador: Marco Antonio Silva da Sena Argolo
Autores (Instituição): Argolo, M.S.(Universidade Federal da Bahia); de Lima, D.C.(Universidade Federal da Bahia); RIBEIRO, D.V.(Universidade Federal da Bahia);
Resumo:
Os cimentos de fosfato de magnésio (CFM) pertencem à classe das cerâmicas quimicamente ligadas (CBPC’s), atingido propriedades satisfatórias sem sinterização. Assim como as demais matrizes cerâmicas, o CFM apresenta baixa resistência à flexão, o que pode ser melhorado por meio da introdução de fibras. Este estudo investiga o impacto da introdução de fibras de álcool polivinílico (PVA) nas propriedades físico-mecânicas de matrizes cimentícias à base de fosfato de magnésio, sendo denominados compósitos de cimento de fosfato de magnésio reforçados com fibras (CFM-RF). Foram adicionadas fibras nos teores de 2,0%, 3,5% e 5,0%, em relação ao volume total da matriz cimentícia, sendo os compósitos resultantes comparados com a matriz de referência (sem fibras). À medida que o teor de fibras de PVA aumentou, houve uma redução gradual na fluidez e na trabalhabilidade das misturas, além do aumento na absorção de água (111% em relação à referência), e reduções tanto na porosidade aparente (14,22% em relação à referência), como na densidade aparente (0,42% em relação à referência). Foi observado um aumento na resistência à tração na flexão e na compressão em função da adição de fibras de PVA. Identificou-se que o teor ótimo de incorporação foi igual a 3,5% de fibras de PVA, com ganhos aproximados de 200% de resistência à tração na flexão com 28 dias – 12,0 MPa, proporcionando uma maior resistência à fratura, apesar da baixa resistência à água.