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Ref.: MCoMcc06-004

ANÁLISE ECONÔMICA E AMBIENTAL DA SUBSTITUIÇÃO DA ARMADURA LONGITUDINAL DE DIÂMETRO 10.0MM POR DIÂMETRO DE 8.0MM EM PILARES DE CONCRETO ARMADO.

Apresentador: MARIA DÉBORA PEREIRA DAMIÃO

Autores (Instituição): DAMIÃO, M.P.(Universidade Estadual de Feira de Santana); dos Santos, G.B.(Universidade Estadual de Feira de Santana); SANTOS, T.A.(Universidade Federal da Bahia);

Resumo:
O presente artigo realiza uma verificação referente à substituição da barra longitudinal em pilares de diâmetro de 10.0mm para de 8.0 mm, levando em consideração o aumento dos estribos para combater os esforços de flambagem. O objetivo é justamente através de estudos já realizados que propõe a redução da bitola do aço da armadura longitudinal, aumentando a área de aço dos estribos, verificar se, para casas de baixo padrão essa substituição é válida ou não. Sendo o estudo acima economicamente e ambientalmente melhor, ou seja, sendo possível reduzir ambos em residências de padrão minha casa minha vida, seguir com outros estudos e no final, propor a norma que sejam definidos casos específicos que possam utilizar o aço de bitola 8.0 em armaduras longitudinais de pilares. Essa hipótese, é devido ao aumento de construções na modalidade minha casa minha vida, através de financiamentos habitacionais pela caixa econômica. Nessa modalidade, por serem casas de baixo padrão e de baixo custo, parte a necessidade dos construtores reduzirem o custo da obra e com isso, irregularmente realizam a utilização do ferro de bitola 8.0 nos pilares, sem nenhum estudo. Através de um projeto específico, foi realizado uma modelagem computacional para identificar as cargas de projeto e posteriormente foi modelado matematicamente, para efeitos de flambagem dos pilares, qual deveria ser o espaçamento entre os estribos afim de combater os esforços solicitantes. Por fim, foi realizada uma análise ambiental e econômica da substituição com o aumento dos estribos ao longo do elemento estrutural. Após o resultado verificou-se que, em termos ambientais se torna viável realizar estudos para propor essa substituição, pois diminui a área de aço final, e com isso diminui a extração da matéria prima. Quando se trata em termos financeiros, já não se é tão viável, pois o aumento dos estribos, aumenta a mão de obra para realização da armação dos elementos e consequentemente, aumenta o custo.