Ref.: MCoBel08-001
Apresentador: Suelen Cristina Vanzetto
Autores (Instituição): Vanzetto, S.C.(Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões); de Oliveira, C.M.(Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões);
Resumo:
Com a expansão da construção civil, o controle tecnológico do concreto se faz cada vez mais
necessário, para que o mesmo atenda as especificações de projeto. Dentre várias características presentes no concreto, pode-se destacar a resistência à compressão, que é obtida através dos ensaios de ruptura de corpos de prova. Uma das características mais importantes para um resultado confiável em um ensaio de compressão, que não apresente variações nos resultados, está justamente no processo de preparação das bases dos copos de prova cilíndricos, no qual é necessário garantir a planicidade e paralelismo entre elas. O que é imprescindível para que o carregamento aplicado no ensaio seja distribuído uniformemente na área, em seu topo e base. Por esse motivo quando não se garante a planicidade, é necessário fornecer um parâmetro confiável na preparação das superfícies dos corpos de prova, comparando diferentes métodos, como sistema de desgaste mecânico, através de retífica vertical, utilização de neoprene confinado e neoprene não confinado. Por conta do conhecimento científico na produção de concretos, obtém-se resistências elevadas tendo em vista a vida útil das estruturas, e por isso justifica-se a avaliação das vantagens e desvantagens da utilização de cada método para concretos convencionais e alta resistência. Para isso foram moldados corpos de prova com fck de 30 MPa e 65 MPa e rompidos aos 07 e 28 dias, utilizando-se das técnicas de capeamento do topo e base dos CP ?s que consiste na retifica vertical, neoprene confinado e neoprene não confinado, possibilitando identificar qual técnica apresenta menor interferência nos resultados de ensaio de compressão. Ao analisar os resultados obtidos no ensaio de compressão visando aumentar a confiabilidade e precisão nos valores, constatou-se através da ANOVA que os métodos de retifica vertical e neoprene confinado em anel metálico apresentaram valores estatisticamente iguais em ambas as classes de resistência estudadas de 30 e 65 MPa, em relação a utilização do sistema de capeamento utilizando neoprene não confinado observou-se que o método não garantiu a resistência de projeto do concreto, ficando com valores de 20 até 30 MPa
abaixo dos obtidos nos outros dois métodos.