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Ref.: MpoErec28-003

OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA E MECÂNICA DE FILAMENTOS 3D BIODEGRADÁVEIS PARA FABRICAÇÃO DE MEMBRANAS FILTRANTES

Apresentador: Fábio Delano Penha Marques Torres

Autores (Instituição): Torres, F.D.(Universidade Federal do Piauí); Abreu, I.R.(Universidade Federal do Piauí); Sampaio, A.A.(Universidade Federal do Piauí); Fortes, A.G.(Universidade Federal do Piauí); Junior, R.d.(Universidade Federal do Piauí); Folkersma, R.(university of applied sciences); Alves, T.S.(Universidade Federal do Piauí); Barbosa, R.(Universidade Federal do Piauí);

Resumo:
O tratamento de águas oleosas está se tornando um dos temas mais importantes nos meios acadêmicos e industriais, principalmente devido ao aumento do transporte offshore de petróleo e aos diversos tipos de acidentes de vazamento. Identificando também a carência de materiais sustentáveis nesse contexto, o problema abordado nesta pesquisa, concentra-se na busca por soluções ambientais para a produção de membranas filtrantes. Com isso, o presente trabalho propôs o desenvolvimento de filamentos biodegradáveis a base da blenda polimérica poli(ácido láctico)/poli(butileno adipato co-tereftalato - PLA/PBAT e os aditivos, como: óxido de zinco, biocida e cera de Carnaúba, e posteriormente, os filamentos foram avaliados termicamente por calorimetria exploratória diferencial (DSC), análise termogravimétrica (TGA) e mecanicamente (resistência a tração). A análise por DSC detectou um pico duplo nas temperaturas de fusão e cristalização durante o primeiro ciclo térmico e uma alteração na temperatura de fusão no segundo aquecimento. A TGA evidenciou novos picos de degradação e uma diminuição na estabilidade térmica de todos os compósitos. Os testes mecânicos não mostraram uma influência significativa dos aditivos na resistência à tração, mas houve diferenças notáveis na densidade e absorção de água. Esses filamentos demonstraram ser adequados para impressão 3D, sugerindo sua aplicabilidade na fabricação de membranas filtrantes para a separação de óleo e água. Futuramente, após o desenvolvimento das membranas, serão necessários mais estudos no intuito de avaliar a eficácia da separação óleo-água e a viabilidade do produto.