Ref.: McePr12-002
Apresentador: Gabriela Nunes Silva
Autores (Instituição): Silva, G.N.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Souza, M.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Amorim, M.C.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Pinheiro, J.B.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Barbosa, J.A.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Medeiros, E.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Menezes, M.L.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Bezerra, A.T.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Galvão, L.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); De Oliveira, J.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte);
Resumo:
A indústria de extração mineral, dada sua significativa relevância, tem apresentado um progresso constante. Porém, gera uma variedade de resíduos que são dispostos de forma inadequada no ecossistema, potencialmente causando diversos impactos negativos na saúde da população e no equilíbrio do meio ambiente. Diante dos problemas ocasionados por esses despejos, torna-se essencial a utilização de meios que atenuem os efeitos dessas ações. Nesse contexto, o presente estudo visou analisar os efeitos da incorporação do resíduo de quartzito, que se mostrou favorável para reutilização na indústria cerâmica, juntamente com as argilas dos municípios de São Gonçalo do Amarante, Apodi e Parelhas, localizados no estado do Rio Grande do Norte, para a produção de corpos cerâmicos. Foram utilizadas três formulações com argilas de queima vermelha e branca provenientes dos municípios, feldspato, quartzo e o resíduo de quartzito, com uma única temperatura de sinterização dos corpos de prova. Um total de 40 amostras foram confeccionadas, sendo o resíduo e as argilas adquiridos por meio de coletas realizadas diretamente no campo, localizadas no Estado do Rio Grande do Norte. Esses materiais foram peneirados a -200# (mesh), resultando em 12 gramas por corpo de prova, aos quais foram adicionados 1,2 gramas de água destilada. Em seguida, as amostras foram submetidas a uma prensagem uniaxial de 2,5 toneladas, resultando em dimensões de 60 x 20 x 5 mm. Posteriormente, foram levadas a uma estufa para a retirada da umidade a 110°C por 24 horas, seguida de queima em forno mufla a 1200°C, com um patamar de 60 minutos e uma taxa de aquecimento de 10°C/min. Após atingirem a temperatura máxima, as amostras foram resfriadas espontaneamente. Os resultados se mostraram satisfatórios em relação ao propósito do estudo, com uma absorção de água (teste utilizado para observar a capacidade de um corpo-de-prova absorver água) com a porcentagem das formulações respectivamente de 1,92%, 3,71% e 2,63%, e com base na norma ABNT 13818, elas se mostraram gres e semi-grês as quais podem ser utilizados tanto para ambientes internos quanto externos.