Ref.: MmeCa06-008
Apresentador: Geronimo Perez
Autores (Instituição): Perez, G.(Universidade Federal Fluminense); Amaral, C.(Universidade Federal Fluminense); Moraschini Reis, M.(Universidade Federal Fluminense); Lidizio, L.R.(Universidade Federal Fluminense); Tavares, S.S.(Universidade Federal Fluminense);
Resumo:
O aço SAE 52100 é um aço com alto teor de carbono e de cromo, o que lhe garante boa temperabilidade. Há diversos fatores que influenciam a transformação martensítica e as propriedades finais do material, e um deles é a temperatura de austenitização. A variação dessa temperatura interfere diretamente no tamanho dos grãos da austenita previa, na morfologia da martensita, na fração de austenita retida e na fração de carbetos após o resfriamento.
A austenita retida é um componente microestrutural bem conhecido dos aços temperados que pode causar efeitos adversos, positivos ou negativos, nas propriedades e no desempenho dependendo do tipo de aço. A correta determinação da fração de austenita retida é uma das tarefas metrológicas mais procuradas na indústria metalurgica de aços carbonos e aços liga. Neste trabalho são determinadas as frações de austenita retidas e carbetos de cromos combinando difração de elétrons retroespalhados (EBSD), espectroscopia dispersiva de raios X (EDS), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), difração de raios X (XRD) , dureza e ferritoscopia. Para isto forma utilizadas amostras de aço AISI 52100 que foram temperadas em óleo a 60 °C a partir de diferentes temperaturas de austenitização: desde 760 até 920 °C, em intervalos de 20 °C. O EBSD combinado ao EDS revelou-se extremamente sensível para identificar diferentes fases. O microscópio eletrônico de transmissão (TEM) revelou detalhes da microestrutura. Finalmente, foi discutida a variação sistemática das frações de austenita retidas por DRX.