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Ref.: MmePr40-005

AVALIAÇÃO DOS CICLOS TÉRMICOS DE SOLDAGEM E SUA INFLUÊNCIA NA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DE JUNTAS DE ALUMÍNIO AA7075-T651 SOLDADAS PELO PROCESSO FSW

Apresentador: Raphael Henrique Falcão de Melo

Autores (Instituição): Melo, R.H.(Instituto Federal da Paraíba); dos Santos, O.C.(Universidade Federal de Campina Grande); Santos, C.d.(Universidade Federal de Campina Grande); de Melo, J.B.(Universidade Federal de Campina Grande); Dos Santos, M.A.(Universidade Federal de Campina Grande); Maciel, T.M.(Universidade Federal da Paraíba);

Resumo:
A utilização de ligas leves no setor dos transportes tornou-se cada vez mais atrativo para aumentar a eficiência e autonomia dos veículos. Nesse sentido, destacam-se ligas com boa resistência mecânica e baixo peso específico, como a liga AA7075-T651. Porém, estas ligas têm sua soldabilidade limitada pelos processos convencionais de soldagem por fusão, daí a utilização de processos não convencionais como o FSW (Friction Stir Welding) aparecerem como uma boa alternativa para a soldabilidade destas ligas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do ciclo térmico de soldagem na qualidade das juntas soldadas, submetendo-as a ensaios de resistência à tração. As soldas foram realizadas em fresadora universal Promill, modelo FU-300E, com velocidades de avanço (Va) de 43 mm/min e 117 mm/min e velocidade de rotação (Vr) de 470 RPM e 1585 RPM e ângulo de ferramenta inclinação de 1º e 3º, no total foram executadas 4 juntas (Junta 1= Va: 43 mm/min | Vr: 470 RPM | ????: 3° | Articulação 2= Va: 43 mm/min | Vr: 470 RPM | ????: 1° | Articulação 3= Va: 117 mm/min | Vr: 1585 RPM | ????: 3° | Articulação 4= Va: 117 mm/min | Vr: 1585 RPM | ????: 1°). Os ciclos térmicos de soldagem foram pesquisados utilizando um sistema de aquisição de dados Agilent modelo 34970A Data Acquisition/Switch Unit e termopares tipo K, os testes de tração foram realizados em uma máquina de testes universal MTS 810 com taxa de deslocamento de 1 mm/min. Foi possível observar que os picos de temperatura foram 324,182 ºC para a junta 1 e 358,735 ºC para a junta 3 e 371,513 ºC para a junta 2 e 373,925 ºC para a junta 4. Os maiores valores limites de resistência à tração foram observados para as juntas 1 e 3 com 352,64 MPa e 301,46 MPa respectivamente e os menores resultados foram para as juntas 2 e 4 com 274,92 MPa e 163,08 MPa respectivamente. Através da investigação dos ciclos térmicos de soldagem pode-se constatar que altas velocidades de rotação atrelado a alta velocidade de avanço da ferramenta se mostrou prejudicial para a qualidade da junta soldada pelo processo FSW, as altas temperaturas provenientes desses parâmetros causam maiores taxas de aquecimento e resfriamento durante o processo, afetando a microestrutura da junta resultante.