Ref.: MmeCa28-009
Apresentador: Raquel Almeida Calado
Autores (Instituição): Calado, R.A.(Universidade Federal de Campina Grande); Segundo de Lima, J.(Universidade Federal de Campina Grande); Côelho, G.d.(Universidade Federal de Campina Grande);
Resumo:
A Manufatura Aditiva (MA) de metais, conhecida como impressão 3D e prototipagem rápida, é um processo de fabricação de peças a partir de dados de um modelo tridimensional, com material depositado camada por camada, sendo adequado a altas taxas de deposição e volume de construção complexo, quando comparado com outros processos tradicionais no mercado, e de grande importância para economia de uso material. Posto isso, com o desenvolvimento nesta área, tanto no campo acadêmico-científico quanto na indústria, vem sendo utilizada a Manufatura Aditiva por Deposição a Arco (MADA), fazendo o uso do processo de soldagem a arco MIG/MAG. Com isso, as ligas de aço inoxidável austeníticos são caraterizadas por alta resistência a corrosão, boa ductilidade, alta resistência, boa soldabilidade e custo reduzidos devido a seus elevados teores de cromo e níquel. Em especial, a classe de aços inoxidáveis austeníticos 316L-Si possui adições de silício, que estabiliza a ferrita na matriz austenítica. Dessa forma, as construções de peças por MADA sofrem com tensões residuais que podem ser prejudiciais às propriedades mecânicas microestruturais. Entretando, há poucos estudos sobre os efeitos de tratamento térmico (TT) na microestrutura e resistência nos depósitos obtidos por MADA com GMAW de aços inoxidáveis 316L-Si. Assim, tem-se como objetivo investigar a influência do TT de recozimento na microestrutura e resistência à corrosão de pré-formas obtidas por MADA. Desse modo, a fabricação de paredes será feita pelo processo a deposição a arco elétrico GMAW, extraindo-se amostras para realização dos tratamentos térmicos de recozimento em variância de determinadas temperaturas e tempo. Em seguida, vai-se realizar ensaios eletroquímicos de corrosão no soluto de 3,5% de cloreto de sódio (NaCl) para a obtenção dos resultados da resistência do material austenítico 316L, diante da polarização linear fornecida durante o processo corrosivo e a análise da microdureza da fragmentação das amostras. Com isso, portando, obtendo os dados dos ensaios resultantes em uma resistência de polarização linear maior e ocasionando uma resistência maior diante o meio aplicado nos ensaios de dureza.