Ref.: MmeMcc40-006
Apresentador: José Gedael Fagundes Júnior
Autores (Instituição): Fagundes Júnior, J.G.(Universidade Estadual Paulista); Cunha, M.C.(Universidade Federal de Minas Gerais); Fagundes, F.G.(Universidade do Estado de Minas Gerais); Arias, A.R.(Universidade Federal de Minas Gerais);
Resumo:
Microestruturas repletas de carbonetos de nióbio (NbC) são bastante aplicadas para ganho de resistência ao desgaste abrasivo em superfícies depositadas por soldagem. Geralmente, o nióbio metálico é utilizado nos fluxos de soldagem como ferro ligas e para viabilizar a formação dos carbonetos, o carbono é também adicionado ao fluxo na forma de grafite. A utilização individual destes componentes pode provocar uma segregação durante a preparação do fluxo, afetando assim a uniformidade da solda depositada. Sendo assim, espera-se que a utilização do nióbio carburado (já na forma de carbonetos, NbC), possa evitar falhas no processo de mistura e consequentemente melhorando as propriedades do revestimento. Diferentes concentrações de nióbio metálico e grafite, comparadas com condições diferentes onde estes mesmos teores foram adicionados como nióbio carburado (NbC), foram aplicados em soldas do sistema Fe-Cr-C. Testes preliminares em soldas de passe único, realizadas a partir da deposição direta do fluxo no metal de base e posteriormente fundidas pelo processo GTAW foram investigadas no presente trabalho. Micrografias geradas por microscopia eletrônica de varredura evidenciaram a formação de uma microestrutura semelhante em ambas as condições investigadas, onde a presença de carbonetos de nióbio e carbonetos de cromo ficaram bem distribuídos na microestrutura dos depósitos. A morfologia dos carbonetos apresentou comportamentos semelhantes nas amostras de seção transversal e longitudinal dos cordões de solda.