Ref.: MmeCo21-001
Apresentador: Alícia Santana de Jesus
Autores (Instituição): Santiago, T.d.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); de Jesus, A.S.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Diniz, B.L.(Instituto Federal da Bahia); Santos, Y.T.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Rêgo, D.F.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Silva, I.C.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Farias, C.T.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia); Cavalcanti, L.A.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia);
Resumo:
O processo de formação de incrustação ocorre pelo acúmulo de espécies insolúveis presentes em um fluido transportado, ao longo do tempo, nas paredes internas das tubulações metálicas. Este é um problema presente em indústrias que lidam com transporte de fluido, e gera consequências como a diminuição do diâmetro dos tubos, aumento de perda de carga para o processo, entupimento, além de resistência térmica à passagem de calor. Com isso, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade de utilização de técnicas não destrutivas, como ultrassom, utilizando o método pulso-eco, e termografia passiva, na detecção e dimensionamento de incrustações em tubulações de aço-carbono na presença de água aquecida, avaliando a eficiência desses ensaios na manutenção preventiva do processo. Para isso, utilizou-se gesso, que apresenta composição semelhante às substâncias presentes nas incrustações, para simulação de incrustação na parede interna do tubo de aço-carbono. Diante disso, foi montado um protótipo cujo princípio é promover a circulação de um fluxo de água aquecida, a fim de proporcionar uma troca térmica entre a parede interna e externa da tubulação. Assim, a montagem do sistema se deu por um tubo de aço-carbono acoplado em um circuito com uma bomba e um tanque em série, contendo água aquecida com auxílio de um resistor ligado a um controlador liga-desliga de temperatura e setpoint mantido a 80ºC. Como resultado, foi possível detectar e dimensionar a incrustação. Tais resultados serviram para determinação precoce dos pontos de incrustação e definição de um plano de paradas para limpeza do processo, baseado no uso de ensaios não destrutivos de termografia e ultrassom.