Ref.: MmeCa09-013
Apresentador: Thiago Guerra
Autores (Instituição): Guerra, T.(UNIVEL Centro Universitário); dos Santos, N.C.(UNIVEL Centro Universitário); Vitali, M.S.(UNIVEL Centro Universitário); Rocha, A.(UNIVEL Centro Universitário); Dal Ponte, E.F.(UNIVEL Centro Universitário); Zanella Junior, E.A.(UNIVEL Centro Universitário); Torres, D.B.(UNIVEL Centro Universitário);
Resumo:
Dentre as ligas metálicas a base de alumínio usadas na indústria, a liga de alumínio 6351 recebe certo destaque. É uma liga a base de Al-Mg, comercialmente conhecida como Duralumínio, onde a mesma apresenta uma elevada resistência mecânica, ótima usinagem, alta resistência a corrosão possui boa trabalhabilidade e é apropriada para adonização. A liga de alumínio 6351 possui alta resistência na liga da série 6xxx, que é maior que em 6061, mas menor que 6082. Este material recebe certa evidência por ser amplamente empregado na indústria aeronáutica, automobilística e é amplamente utilizado em materiais (equipamentos) de montanhismo tais como mosquetões e freios. A motivação para a execução do presente trabalho recai nas problemáticas envolvendo soldagem em ligas de alumínio em geral, especialmente da classe 6351-T6. Tais problemas são referentes à sua fragilidade e má profundidade de penetração da poça de fusão do metal de adição no metal base, quando a mesma é soldada à temperatura ambiente. Desta forma foram realizados testes por meios experimentais em um eixo de 2’’ (duas polegadas), dividido ao meio para se obter uma superfície plana, a fim de se realizar o procedimento de soldagem sob diferentes condições. Uma amostra foi preparada da forma como comumente se realiza a soldagem deste tipo de liga, com o metal base à temperatura ambiente, já para a segunda amostra, a mesma foi pré-aquecida a uma temperatura de 100ºC antes do procedimento de soldagem. Ambas as amostras foram soldadas através do processo Tungsten Inert Gás (TIG), onde antes da realização do mesmo, foi desenvolvido um procedimento de soldagem específico para o material utilizado, conforme exigido de forma comercial. Em seguida, após a devida preparação da superfície das amostras, foi realizado o ensaio metalográfico em ambas as amostras, obtendo assim, uma melhor classificação dos elementos presentes na ZF (Zona Fundida) e entendimento micro e macroestrutural dos seus componentes. Diversos ensaios foram realizados, a começar pela análise visual da soldagem, a identificação de trincas e defeitos superficiais nas amostras, analises de dureza transversal e radial, assim como metalografia óptica e eletrônica. As variações encontradas pela analise de dureza foram bastante sutis em comparação das amostras, mas as analises visuais mostraram uma melhora significativa da amostra com o pre-aquecimento empregado. Da mesma forma as analises macro e micro estruturais mostraram uma maior homogeneidade na amostra soldada com o devido pré-aquecimento em detrimento à amostra realizada a temperatura ambiente.