Ref.: McePr07-004
Apresentador: Jefferson Bento Gomes Pinheiro
Autores (Instituição): Pinheiro, J.B.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Souza, M.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); ROCHA, A.R.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Silvestre, P.C.(Instituto Federal de Educação, Ciência E Tecnologia do Rio Grande do Norte); Barbosa, J.A.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Menezes, M.L.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Amorim, M.C.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Silva, G.N.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Medeiros, E.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Bezerra, A.T.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte);
Resumo:
A indústria cerâmica é uma atividade que existe na nossa sociedade desde o início da civilização, o que desempenhou um importante papel visto que sua matéria prima, a argila, é utilizada até os dias de hoje, seja para fazer panelas, barris, tijolos ou até mesmo telhas. Paralelo a isso, com o desenvolvimento e evolução, o uso da argila para fabricação da cerâmica teve um grande salto em questão de produção e aplicabilidade, moldando a forma como utilizamos esse material e adequando as nossas necessidades. A mineração também é uma das atividades mais antigas, tornando o seu uso nos dias atuais indispensável, pois ela está presente nos mais diversos âmbitos da vida. Com esses dois fatores, que desde sempre tiverem relação, o homem buscou alternativas de melhorar os revestimentos cerâmicos, saindo da cerâmica vermelha (onde predomina a argila) e atingindo outros revestimentos ao adicionar minerais na composição da mesma, criando assim a cerâmica branca. O vigente trabalho teve como objetivo principal estudar o uso do mineral Calcita(CaCO3), também chamado de carbonato de cálcio, como material alternativo nas massas cerâmicas, visto sua similaridade em relação à fórmula química do mármore, já utilizado para criar revestimentos do tipo porcelanato, por exemplo. Para isso, serão aferidos a temperatura de sinterização das peças e o tipo de argila, uma de queima branca e outra de queima de vermelha, para no final serem realizados os testes físicos dos corpos de prova. Para criação dos mesmos, foi utilizado 5% do mineral em estudo, onde além dele foram colocados também 40% de feldspato do tipo potássico, 40% da argila e 15% de quartzo rosa, somando assim 100% da massa total. Para os procedimentos da pesquisa, os minerais utilizados foram passados na peneira de 200# (mesh), os quais foram distribuídos em uma formulação que teve como total de 12 gramas para cada corpo de pesquisa, sendo misturadas com ajuda de 10% de água destilada, totalizando ao final 40 amostras. Por conseguinte, todas foram prensadas utilizando uma prensa uniaxial da marca Marcon com pressão de 2,5 toneladas, em seguidas colocadas no forno estufa (média de 110°C) para retirar a umidade dos corpos-de-prova e, após 24 horas, foram colocadas no forno mufla. A sinterização ocorreu à 1100°C e 1200°C, com o patamar de queima a 60°C por hora e taxa de aquecimento de 10°C/min, onde ao atingir a temperatura máxima houve o resfriamento natural. Por fim, a pesquisa tem como objetivo atingir ótimos resultados com variados tipos de revestimentos cerâmicos e espera-se que o uso da calcita consiga ser aferido de forma proveitosa na formulação criada, conforme os resultados ao final do trabalho.