Ref.: McePr07-003
Apresentador: Marcondes Mendes Souza
Autores (Instituição): Menezes, M.L.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Souza, M.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Sousa, A.P.(Universidade Federal de Campina Grande); Melo, J.M.(Faculdade Anhanguera); Nascimento, P.H.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Barbosa, J.A.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Medeiros, E.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Amorim, M.C.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); De Oliveira, J.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Silva, G.N.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte);
Resumo:
A indústria cerâmica brasileira, com destaque para o ramo da cerâmica vermelha, desempenha um papel essencial na construção civil nacional, fornecendo elementos fundamentais como tijolos, telhas e revestimentos. Nesse contexto, busca-se constantemente a implementação de técnicas que visam aprimorar a qualidade dos produtos, para atender à crescente demanda do mercado interno. Diante disso, o objetivo desta pesquisa é estudar a integração de quartzo e albita na fabricação de cerâmica vermelha. Para isso, elaborou-se três composições: a primeira formulação (F1) que incluía 100% de argila proveniente da cerâmica Ezequiel, localizada em Carnaúba dos Dantas, no Rio Grande do Norte; a segunda (F2) com 95% da mesma argila junto a 5% de quartzo; e a última (F3) composta de 95% do material ligante e 5% de albita. Posteriormente, noventa corpos-de-prova foram preparados, distribuídos em dez alíquotas para cada temperatura, as quais foram divididas em 800°, 900° e 1000°C. Após o preparo das massas cerâmicas, foi realizada a prensagem e sinterização das mesmas. Por fim, os ensaios tecnológicos de porosidade aparente (PA), absorção de água (AA), perda ao fogo (PF) e massa específica aparente (MEA), foram realizados. Com a análise dos resultados, a PA, entre as formulações e temperaturas, variou entre uma porosidade de 0,89% a 1,71%. Em teste de AA, as taxas variaram de 14,51% a 20,77%. Já em relação de PF, observou-se uma diversificação de resultados, os quais estão entre 6,88% e 10,85%. Por fim, obtivemos em MEA que, os resultados estiveram entre 4,05% a 10,90%. De modo geral, as análises tecnológicos mostraram que, os insumos utilizados na pesquisa, convergiram para um material cerâmico viável para atender as demandas do mercado da construção civil, visto que, seus resultados mostraram-se adequados para os requisitos da indústria, em especial, sua absorção de água, determinadas nas ABNT NBR 15270-1:2005, ABNT NBR 15270-2:2005 e ABNT NBR 15310, que está apropriada para a fabricação de blocos cerâmicos para alvenaria de vedação e para alvenaria estrutural, além da fabricação de telhas para climas tropicais.