Ref.: MmeFsu08-001
Apresentador: Cleber Michel Chiqueti
Autores (Instituição): Chiqueti, C.M.(Universidade Presbiteriana Mackenzie); Vatavuk, J.(Universidade Presbiteriana Mackenzie); Nocera, E.(Universidade Presbiteriana Mackenzie); Dammann, E.D.(Universidade Presbiteriana Mackenzie); Santos, M.P.(Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial); Benassi, A.d.(Universidade Nove de Julho);
Resumo:
Este trabalho trata dos efeitos de diferentes amostras submetidas ao processo de stress shot peening com diferentes deflexões (pré-tensões). Os testes foram realizados em barras de 15 mm x 70 mm x 1500 mm fabricadas em aço para molas EN 47 temperado e revenido (DIN 51CrV4). Testes de tração e análise de microestrutura foram aplicados para garantir a especificação quanto à resistência mecânica e microestrutura. O processo de stress shot peening foi realizado em uma amostra sem carga e com carregamento de flexão de dois pontos com suporte distâncias de 150 e 1000 mm. As tensões máximas de tensão de flexão (pré-tensão) foram 750 MPa, 1100 MPa e 1500 MPa para as duas distâncias de apoio. As tensões residuais foram medidas por difração de raios X, em cinco posições em amostras com e sem deflexões (pré-tensões) que totalizaram mais de 100 medições. As contraprovas dos cálculos por elementos finitos (ANSYS™) foram realizadas através das medições de cada deflexão com extensômetros. As tensões residuais compressivas aumentaram à medida que a carga calculada aumentou para todas as condições de teste. Foram realizadas teste de fadigas em amostras defletidas com as três pré-tensões de 750 MPa, de 1100 MPa e de 1500 MPa, concluindo de forma clara, que quanto maior a pré-tensão maior a ciclagem das amostras. Em um caso particular, para a distância de suporte de 1000 mm para a condição de carregamento mais elevado, a pré-tensão calculada pelo ANSYS™ apresentou maior resistência à flexão tensão de tração na posição de apoio, enquanto as tensões residuais foram constantes entre os apoios.