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Ref.: McePr07-002

Uso de Serragem de Xisto na Produção de Cerâmica Vermelha.

Apresentador: Maria Luiza Braz de Menezes

Autores (Instituição): Menezes, M.L.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Barbosa, J.A.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Amorim, M.C.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Silva, G.N.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Souza, M.M.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte); Pinheiro, J.B.(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte);

Resumo:
A contribuição da indústria cerâmica brasileira, notadamente na produção de cerâmica vermelha, tem sido de suma importância para a economia nacional, graças a tradicional fabricação de tijolos, telhas e diversos produtos cerâmicos. Recentemente, o setor tem buscado aprimorar suas técnicas, adotando novas tecnologias e práticas sustentáveis, visando estimular a eficiência e a qualidade dos itens fabricados, ao mesmo tempo em que introduz novamente resíduos oriundos de outras atividades minerais. Dentro desse contexto, esta pesquisa objetiva estudar a incorporação de serragem de xisto na massa cerâmica vermelha, em diferentes temperaturas. Para isso, foi utilizada uma formulação composta por 90% da argila de queima vermelha e 10% do resíduo. Ao todo foram produzidas 30 alíquotas, as quais foram divididas em 10 massas cerâmicas para cada grupo de temperatura. Elas ficaram em descanso de 24 horas até serem encaminhadas para o processo de prensagem, seguido de 24 horas de secagem em um forno estufa, e, por fim, a sinterização em forno mufla, a qual ocorreu em 800°C, 900°C e 1000°C. Após os processos de fabricação das peças, elas foram submetidas a testes tecnológicos de retração linear da queima (RLQ), porosidade aparente (PA) e absorção de água (AA). Ao final da pesquisa, esperou-se comprovar a viabilização do uso de serragem de xisto na produção de corpos cerâmicos, assim, tornando o resíduo da atividade mineral em um subproduto para indústria.