Ref.: MmeCa15-001
Apresentador: Lucas Benini
Autores (Instituição): Benini, L.(Universidade Federal Fluminense); Cortez, L.C.(Universidade Federal Fluminense); Tavares, S.S.(Universidade Federal Fluminense); Perez, G.(Universidade Federal Fluminense); Moraes Júnior, J.M.(Universidade Federal Fluminense);
Resumo:
A escalada é um esporte que cresceu muito ao longo dos anos, o que culminou na sua adição à Olimpíada de Tokyo em 2020. Uma das principais modalidades é a escalada em rocha, onde o escalador utiliza dispositivos de segurança fixos, que podem ser do tipo grampo ou chapeleta, que são presos ao atleta por meio de cabos, que o guiam no trajeto de subida e descida. Em caso de alguma queda, esse dispositivo segura o escalador, conectado ao mesmo por meio de cordas. Apesar da importância desses dispositivos não existem recomendações e normas que balizam sua fabricação e tempo de vida útil, uma vez que estes grampos ficam sob ambientes corrosivos. O objetivo deste trabalho é caracterizar as propriedades microestruturais dos grampos que foram utilizadas na cidade do Rio de Janeiro e Niterói. Os grampos foram removidos da pedra do morro do Cantagalo no Rio de Janeiro e paredão Itacoatiara na cidade do Rio de Janeiro. Foram realizados de ensaios de microdureza, fluorescência de raios-x, metalografia, microscopia ótica e MEV. Foram encontrados nove grampos de aço inoxidável austenítico e um de aço carbono. Os ensaios realizados mostraram trincas, corrosões e locais sensitizados em quatro dos dez grampos e em 100% falta de penetração da solda.