Ref.: MCoPr32-001
Apresentador: Charles Ost
Autores (Instituição): Ost, C.(Universidade de Caxias do Sul); Zattera, A.J.(Universidade de Caxias do Sul); Ornaghi Jr, H.(Universidade de Caxias do Sul);
Resumo:
A utilização de grafeno pela indústria em nanocompósitos de matriz polimérica diretamente na forma de plaquetas tem diversos desafios. Entre eles se destaca a dispersão adequada e a interação com a matriz polimérica utilizada. Por estes motivos, a indústria tem optado por utilizar produtos como um masterbatch, que já está ajustado para a aplicação desejada. O presente estudo avalia a utilização de uma mistura comercial na forma de emulsão à base de óleo vegetal cedido pela empresa Degrad, que contém grafeno pré disperso. Esta emulsão vem para ser utilizada de forma fácil, no lugar de um masterbatch que possua grafeno. O intuito da sua utilização é a melhoria de propriedades, e facilitar o processamento do material. Na avaliação aqui apresentada, foram utilizados como matriz, polipropileno homopolímero (PP) e polietileno de alta densidade (PEAD), ambos com o equivalente à 0,01% em peso de grafeno adicionados por meio da emulsão. Ensaios de reologia capilar mostram diminuição na viscosidade do material, 15,8% no PEAD e 25,9% no PP, em altas taxas de cisalhamento na faixa de 5000 1/s. Isso significa uma diminuição considerável na energia necessária no processo de injeção. No DMA, é possível apontar variação entre os materiais puros e suas variações com grafeno. O modulo de armazenamento do PP sobe com a utilização da emulsão. Em contrapartida, o mesmo diminui no PEAD contendo a nanocarga. Apesar de alterar propriedades no DMA, as misturas mantem inalteradas propriedades mecânicas como tração, flexão e impacto. Fica desta forma caracterizado o potencial desta emulsão à base de óleo vegetal com grafeno pré-disperso como alternativa para modificar as propriedades reológicas e mecânicas de PP e PEAD.