<< Voltar

Ref.: MCoCa08-009

POLIÉSTER COM RESÍDUO DE MADEIRA (Hymenaea courbaril e Hymenolobium petraeum) E FIBRAS NATURAIS (Corchorus capsularis e Agave sisalana)

Apresentador: Rafael Vilhena Soares

Autores (Instituição): Soares, R.V.(Universidade Federal do Pará); Dias, R.Y.(Universidade Federal do Pará); Maia, P.V.(Universidade Federal do Pará); Fujiyama, R.T.(Universidade Federal do Pará);

Resumo:
Pesquisas envolvendo novos materiais têm apresentado uma grande demanda por novas tecnologias relacionada ao uso dos recursos naturais, renováveis. A necessidade de novos produtos e a utilização de novos materiais são relacionadas também com o acúmulo de variados tipos de resíduos no meio ambiente. Com estas perspectivas, debates de cunho ecológico e preservacionista tem sido pautado a nível mundial, e sob aspecto da conservação de recursos naturais, tem-se a utilização de matérias-primas renováveis, valorizando a ideia de desenvolvimento sustentável. Dentre as inúmeras áreas das engenharias, o estudo dos materiais é essencial, sobretudo na confecção de produtos menos prejudiciais ao meio ambiente. Na vertente de pesquisa dos materiais compósitos, é estudada a utilização de materiais naturais e renováveis na substituição de componentes sintéticos que já são amplamente utilizados. Além de resultar na redução de custos, também se tem a valorização da sustentabilidade. A presente pesquisa tem por objetivo avaliar o comportamento mecânico de compósitos poliméricos reforçados por resíduos de madeira, sendo estes: Hymenaea courbaril e Hymenolobium petraeum, conhecidas como jatobá e angelim pedra e as fibras naturais Corchorus capsularis, a fibra de juta e Agave sisalana, fibra de sisal. Para tal execução, foram fabricados corpos de prova padronizados pela norma ASTM D638 laminados em moldes de silicone, a matriz utilizada foi resina poliéster tereftálica insaturada e pré-acelerada, juntamente com o catalisador MEK V388. Após a cura dos materiais, estes foram submetidos a ensaio de tração, resultando nos seguintes valores médios de resistência à tração: 11,76 (±1,70); 16,02 (±1,52); 19,70 (±1,42); 20,28 (±1,09), para, respectivamente, jatobá, angelim pedra, juta e sisal.