Ref.: MCoErec41-005
Apresentador: Juliana Ribeiro Cordeiro
Autores (Instituição): Moraes, V.T.(Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia); Cordeiro, J.R.(Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia); Lebrão, G.W.(Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia); Lebrão, S.M.(Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia); SOCCI, T.P.(Instituto Mauá de Tecnologia); TUMKUS, G.H.(Instituto Mauá de Tecnologia);
Resumo:
No cenário atual, a busca por um material com propriedades sanitizantes vem ganhando cada vez mais espaço na área da saúde, indústria e acadêmica. Desta forma, o uso de compósitos de matriz polimérica com adição de nanopartículas de prata se tornou alvo da maior parte das pesquisas, contudo se trata de um material de elevado custo. A fim de minimizar os custos propõe-se como potencial substituto da prata a utilização da nanopartícula de cobre por também apresentar propriedades bactericidas. Além disso, o cobre é abundantemente presente nos resíduos de equipamento eletroeletrônicos (REEEs) e a sua recuperação é próxima de 100%, o que viabiliza toda a cadeira de reciclagem dos REEEs. Desta forma, foi avaliado o comportamento mecânico de compósitos de matriz de polipropileno (PP) e ABS (acrilonitrila butadieno estireno) com incorporação de cobre metálico em pó, através de ensaio de tração, onde se avaliou o limite de resistência; módulo de elasticidade e o alongamento. A dosagem de cobre nas matrizes de PP e ABS foram realizadas em homogeneizador termocinético seguidas de processo de injeção dos copos de prova. As dosagens de cobre utilizadas foram 0,5%; 1,0% e 1,5% em ambas as matrizes estudadas. Também foram estudadas as mesmas dosagens de agente compatibilizante de cobre com as matrizes poliméricas, onde o agente compatibilizante foi adicionado no homogeneizador termocinético, juntamente com a carga. Os resultados mostraram que em todas as dosagens de cobre tanto na matriz de PP quanto na matriz de ABS houve alteração das propriedades mecânicas do compósito e que a adição de agente compatibilizante não alterou a resistência mecânica e o módulo de elasticidade, mas reduziu o alongamento do compósito de matriz de polipropileno.