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Ref.: MpoCa07-001

EFEITO DA ADIÇÃO DE NANOTUBOS DE CARBONO NO COMPORTAMENTO TIXOTRÓPICO DA RESINA EPÓXI

Apresentador: Ana Caroline Muller Pereira

Autores (Instituição): Pereira, A.M.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Klein, T.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Romanzini, D.(Instituto Federal do Rio Grande do Sul); Bianchi, O.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Amico, S.C.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul);

Resumo:
O uso de nanopartículas como cargas para obtenção de diferentes funcionalidades em polímeros termofixos, como epóxi, têm atraído muita atenção. Por exemplo, é possível obter revestimentos com ação microbiana utilizando nanopartículas de prata, melhorar a adesividade utilizando grafeno (GN), materiais condutores com nanotubos de carbono (CNT) e materiais antifalsificação, como pontos quânticos de carbono (CQDs). No entanto, tais partículas modificam as características reológicas e o processamento. Com intuito de avaliar as propriedades reológicas da resina epóxi, foi adicionado 0,05 wt.% de nanotubos de carbono de paredes múltiplas (MWCNTs) na matriz. O efeito dessa carga foi investigado por meio de ensaios reológicos, utilizando curvas de fluxo (1-1000 s-1 e 1000-s-1), em temperaturas de 25, 40 e 60 °C. Nesse contexto, foram analisadas a área de histerese em relação à taxa de cisalhamento e a tensão de cisalhamento. A resina epóxi com endurecedor foi preparada por meio de agitação mecânica (1 h, 5000rpm); os MWCNTs foram dispersos utilizando ultrassom de ponteira (30 min, amplitude 35%, potência 40 W), seguido pela dispersão do acelerador (30 s). As curvas de fluxo a 25 °C para resina pura mostraram que não há tixotropia devido sua natureza Newtoniana. Estes mesmo comportamento foi observado nas demais temperaturas. No entanto, quando foi adicionado a nanopartícula foi notado a formação de uma rede percolada o que originou efeito tixotrópico. O comportamento da suspensão foi sendo descrito pelo modelo de Herschel-Bulkley.