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Ref.: MCoErec04-004

Desenvolvimento de material carbonáceo adsorvente de CO2 a partir de biomassa brasileira

Apresentador: Willian Pereira Gomes

Autores (Instituição): Gomes, W.P.(Instituto SENAI de Inovação em Biomassa); Camargo, J.d.(Instituto SENAI de Inovação em Biomassa); Lino, E.C.(Instituto SENAI de Inovação em Biomassa); Morgado, D.L.(Instituto SENAI de Inovação em Biomassa); Silva, M.D.(Instituto SENAI de Inovação em Biomassa); Varanda, L.D.(Instituto SENAI de Inovação em Biomassa); Assis, H.M.(Instituto SENAI de Inovação em Biomassa); da Silva, J.M.(Instituto SENAI de Inovação em Biomassa);

Resumo:
A CCUS está na agenda de empresas que utilizam combustíveis fósseis em seus processos produtivos, podendo citar a indústria do petróleo, do gás e carvão, para descarbonizar as operações e prolongar a vida dos negócios. As tecnologias de captura de CO2 podem ser complexas e desafiadoras do ponto de vista técnico, sendo assim, materiais inovadores para sorção de CO2 requer a seleção de parâmetros adequados e a otimização das condições de operação para diferentes composições. As biomassas são consideradas fontes renováveis e sustentáveis que podem ser utilizados para a síntese de materiais adsorventes de CO2. Ao utilizar esses subprodutos da agricultura, florestas ou processos industriais não apenas reduz os resíduos, mas também contribui para a transição com práticas mais sustentáveis. Desta forma foi utilizado a biomassa residual de coco verde como matéria prima para a pirolise, que é um processo de termoconversão muito utilizado industrialmente, para a produção de biocarvões que apresentaram resultados com alto teor de carbono (>85%) observado pela análise elementar CHNS-O; estabilidade térmica observada pela análise termogravimétrica e com a área superficial analisa via metodologia BET. O biocarvão passou por etapa de ativação química utilizando KOH em razão mássica 2:1 sob temperatura de 800°C durante 90 minutos e posterior lavagem até neutralização do pH. O biocarvão ativado foi avaliado quanto a sua composição elementar, estabilidade térmica e características morfológicas, além disso para a avaliação da capacidade de adsorção de CO2, sob condições de 25°C e 1 bar, foi utilizado um analisador de sorção gravimétrico XEMIS da Hiden,