Ref.: MpoCa08-003
Apresentador: Kelvin Techera Barbosa
Autores (Instituição): Barbosa, K.T.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Gimnecki, R.D.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Petzhold, C.L.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Bianchi, O.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Delucis, R.A.(Universidade Federal de Pelotas); Amico, S.C.(Universidade Federal do Rio Grande do Sul);
Resumo:
Este estudo investigou os efeitos atribuídos a diferentes taxas de confinamento aplicadas em espumas rígidas de poliuretano (RPUF) produzidas com poliol de lignina Kraft. Para a produção do poliol, o processo de liquefação da lignina foi realizado por micro-ondas utilizando lignina em pó (15 m%) e uma mistura de 4:1 de PEG 400 e glicerina (85 m%). Em seguida, as RPUFs foram produzidas mediante dois graus de confinamento diferentes: 70% e 50% em relação ao volume em crescimento livre, usando um molde fechado de aço inoxidável. A caracterização dos RPUFs foi realizada por meio de análise microscópica, ensaio mecânico de compressão na direção de expansão, além de determinações de densidade aparente e de cinética de absorção de água. Os resultados foram analisados estatisticamente utilizando ANOVAs, seguidas de testes de médias. Observou-se que as RPUFs produzidas sob condições de confinamento apresentaram propriedades mecânicas superiores, maior densificação e uma estrutura celular mais uniforme dotada de células mais arredondadas em comparação com as espumas expandidas livremente. Numa comparação entre os graus de confinamento, esses ganhos em propriedades foram maiores para a RPUF confinada a 50%. Esses achados sugerem que o confinamento durante o processo de fabricação pode ser uma estratégia eficaz para melhorar as propriedades das espumas de poliuretano, oferecendo potencial para aplicações em diversas áreas, como núcleo de painéis sanduíche e embalagens industriais.